Entrevistas

Kelly Bailey revela: "Este ano, ainda vai haver novidades, para mim, na TVI"

Na festa do nono aniversário do canal TVI Ficção, a atriz Kelly Bailey falou com a SELFIE sobre um novo projeto na estação de Queluz de Baixo.

A propósito do nono aniversário do TVI Ficção, qual é a novela que recorda com mais carinho?
"A Herdeira" foi muito marcante, para mim. Eu era muito nova. Tinha 19 anos e fui protagonista. Todas as novelas em que participei foram muito especiais, mas "A Herdeira" foi mais. Foi uma novela muito vista e que eu vivi intensamente. E a mais recente novela em que participei, "Bem Me Quer", também foi marcante. Estávamos a acabar o confinamento, tivemos muitas reuniões por Zoom... E foi uma novela de afetos. Sinto que o público ganhou um grande carinho pela Maria Rita [personagem interpretada por Kelly Bailey, na novela].

E há alguma personagem que quisesse muito fazer?
Não tenho assim alguma em especial... O que quero muito é ter desafios e fazer coisas diferentes. Tentar explorar zonas às quais ainda não fui. Gosto mais que me proponham desafios. Acho que isso faz mais sentido.

E o que tem aprendido com os atores mais velhos?
Muita coisa, claro. Aliás, fazer novela acaba por ser mesmo uma escola, desde o primeiro dia da primeira novela. Acabo por trabalhar com atores com muitos anos de formação e ser ator é uma profissão, na qual estamos sempre a evoluir e sempre a aprender. Mesmo daqui a dez, 20, 30 anos, podemos sempre fazer formação e melhorar. Por vezes, até parece que não sabemos nada ainda. E, como fazemos sempre personagens novas, é como se voltássemos ao zero. Com os atores mais velhos, aprendo, sobretudo, como eles encaram o dia a dia, principalmente ao fazerem novela, um trabalho que é tão exigente e com tantas horas.

E em casa, fala-se de trabalho, de ficção?
Fala-se, claro, porque os dois temos a mesma profissão [Kelly Bailey namora com o ator Lourenço Ortigão]. Mas é algo que tentamos muito deixar fora das quatro paredes. Mas, na verdade, somos os melhores conselheiros profissionais um do outro. Afinal, temos um percurso parecido. No entanto, dentro de casa, tentamos falar de outras coisas e ter um mundo à parte do trabalho, o que acho que é muito importante.

São muito críticos um com o outro?
Não, não diria críticos. Quer dizer, se for preciso, estamos lá para isso... Mas não. Estamos lá mais para nos ajudarmos um ao outro. 

E vai haver tempo, agora, para umas férias?
Acabamos sempre por encontrar espaço, nem que seja para dois ou três dias. Não podem ser umas férias muito longas, até porque estamos sempre envolvidos em alguns projetos. Por exemplo, este ano, ainda vai haver novidades, para mim, na TVI. Mas o equilíbrio é muito importante e a vida não pode ser nem só trabalho, nem só lazer.

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