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Ana Guiomar: "Espero que o meu casamento seja uma grande festa!"

Ana Guiomar vai dar vida a uma mãe de família, em "Festa é Festa", e desvendou à SELFIE como estão os preparativos para o casamento da atriz com Diogo Valsassina.

Como estão a correr as gravações da novela "Festa é Festa"?
Já comecei a gravar. As cenas desta novela não são particularmente pequenas, o que tem uma coisa boa, que é fazer-nos chegar à personagem mais depressa, nesta fase inicial. 

O que nos pode contar acerca da sua personagem?
A minha personagem é a Aida, uma mulher de família, pela primeira vez! A minha filha é a Ana Marta Contente, o meu marido é o Pedro Teixeira, que é o Tomé. Somos uma família muito unida, muito feliz. Temos um bocadinho a mania, porque acabamos por passar férias fora da aldeia, já fizemos algumas viagens, que, na cabeça deles, são viagens incríveis, mas para mim, Ana Guiomar, eles, coitados, não viajaram nada! [risos] Vão para um resort e acham que conhecem as pessoas e os nativos e é tudo mentira, mas é uma personagem muito interessante. Muito complexa e completa. Tenho algum receio porque é, talvez, das personagens mais velhas que já fiz. A minha filha tem 18 anos e eu fui mãe nova, mas, de qualquer forma, tenho que puxar aqui por um instinto maternal que não existe e, então, tem sido difícil. Esta personagem não tem muito meu, não. Talvez só a força, mas não tem muita coisa. 

E como está a ser contracenar com o Pedro Teixeira?
O Pedro fez de meu irmão nos "Morangos com Açúcar" e das coisas que mais dizia era: "Um dia que faça par romântico com o Pedro vai ser muito difícil!" Portanto, vamos lá chegar, devagarinho. 

O que podem as pessoas esperar desta "Festa é Festa"?
Acho que podem esperar uma novela muito bem disposta, com uma comédia de circunstância muito grande, porque, nas nossas vidas, até a miséria, às vezes, tem graça, não é? Se conseguirmos olhar de fora para ela, acho que podem encontrar boa disposição e um bocadinho daquilo que a Sílvia Rizzo estava a dizer… É uma história muito nossa, mas o que é nossa? Nós, também, nunca vivemos noutro país para saber se isto não é transversal, portanto, acho que talvez uma novela bem disposta, leve, com uma comédia de circunstância grande e feliz. 

Como está a ser trabalhar em tempos de pandemia?
Na outra quarentena também estive a trabalhar. A novela que estávamos a fazer, na altura, foi mais difícil, porque era tudo novidade, não sabíamos muito bem como ia ser, os cuidados eram muito redobrados, roupa a 60 graus que encolhe… aquelas coisas todas. Portanto, esta, para mim, não é uma novidade. Até já estou um bocadinho farta da palavra privilégio, porque, agora, tudo é um privilégio, tudo é uma bênção, a gratidão… Ainda bem que estamos cá, o trabalho, em qualquer altura, é um privilégio, claro, mas, acima de tudo, termos personagens que nos desafiem, isso, sim, é um privilégio. Voltar a trabalhar uma segunda vez quer dizer, também, que acreditam em nós e isso é um privilégio. 

O que nos pode dizer acerca deste cenário do genérico?
Não sabemos o que vai acontecer! Eu já olhei para ali e vi que há carrosseis, há bailarinos, este decor não me é estranho, porque já me casei aqui, mas não sabemos mais… É surpresa!

E para quando o casamento da Ana?
Se calhar, vou… Não sei quando! [risos] Não faço a mínima ideia.

E vai ser uma grande festa?
Sim, eu espero que sim!

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