Como estão a correr as gravações da novela "Festa é Festa"?
Já gravei uma cena com o meu sobrinho. Foi só uma cena, não deu, ainda, para aquecer o lugar! [risos] Mas, em compensação, já tenho encadernados episódios até ao 30 e tal.
O que nos pode contar acerca da sua personagem?
O Fernando e a São [personagem interpretada por Sílvia Rizzo] são um casal de emigrantes, que vem de França para fazer a festa na aldeia. O Fernando empolga-se muito com a história da festa na aldeia e diz que, quando os pais eram vivos, aquilo era maravilhoso e, então, ele quer fazer parte ativa da festa.
O que podem as pessoas esperar desta "Festa é Festa"?
Podem esperar uma novela muito bem disposta. Humorística, sem ser… Não há aqui bonecos, são personagens reais. Embora, mesmo eu e a São, que somos emigrantes e temos aquelas expressões francesas, é tudo muito a sério, muito verdadeiro e, depois, o facto de se passar na aldeia e ser a festa que todos ansiamos. Todas as aldeias em Portugal anseiam fazer uma festa neste verão. Nós, aqui, vamos fazer a festa e queremos que o público participe nesta festa.
Como está a ser trabalhar com esta equipa?
Trabalhar com a Sílvia, os meus filhos, o Manuel Melo, a Filomena Gonçalves, com o Pedro Alves… acho que todos nos relacionamos com todos. Isto é um elenco em que somos quase todos protagonistas desta novela. Nunca tinha trabalhado com a maior parte das pessoas que aqui estão, porque nunca fiz novela. É tudo uma novidade! Já fiz séries, já fiz cinema, mas em novelas sou completamente caloiro!
Há nervosismo?
Ontem, estava muito nervoso, porque ia fazer a minha primeira cena de novela, curiosamente. Mas correu muito bem, fiz tudo à primeira! Porque a novela é um indússtria, não é?
Quais as diferenças entre fazer novela e os outros projetos em que já participou?
Este lado muito rápido das coisas, muito indústria e a nossa indússtria está cada vez melhor. A máquina de novela está cada vez mais oleada. Nós estamos ao nível dos brasileiros, aliás, já ganhámos prémios internacionais e acho que é essa a grande diferença!
E como viveu estes tempos de confinamento?
O primeiro foi mais tranquilo. Acho que estava mais bem preparado para o primeiro confinamento do que para este. Talvez porque, no ano passado, a coisa parece que foi mais rápida, o tempo também estava melhor. Este começou com dias muito feios, então pareceu-me mais duro. Foi menos tempo, mas pareceu-me mais duro do que o primeiro.
Para terminar: por que motivo as pessoas não podem perder "Festa é Festa"?
Não podem perder, porque vão fazer parte desta festa e é, por isso mesmo, que não podem perder. Estão todos convidados para esta festa que vai acontecer!