Entrevistas

João Paulo Rodrigues revela o "maior segredo" da dupla Quim Roscas e Zeca Estacionâncio

No dia em que acontece o espetáculo comemorativo dos 20 anos de Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, o ator João Paulo Rodrigues faz um balanço desta dupla de sucesso, formada com Pedro Alves, numa entrevista exclusiva concedida à SELFIE.

Em 2022, a dupla Quim Roscas e Zeca Estacionâncio celebra 20 anos de carreira. Que balanço é que faz destas duas décadas?
O balanço é positivo. Muitos quilómetros, muita estrada, muitos palcos. É uma relação que começou por ser profissional e transformou-se numa amizade para a vida toda.

Quais eram as vossas referências, no humor?
O Pedro poderá responder por ele, mas, no meu caso, cresci com a referência do Herman José. É um mestre. Adoro, também, os Monty Python.

Acreditou, desde o primeiro instante, no êxito da dupla?
Acho que nunca pensámos nisso, sinceramente. Tudo aconteceu, sem pensarmos muito, até porque começámos a fazer comédia para nos divertirmos e deixámos que as coisas fossem acontecendo naturalmente.

Ao longo destes 20 anos, também têm feito espetáculos, fora do país, na Europa e nos Estados Unidos da América. Houve algum, em especial, que vos tenha marcado?
Talvez a primeira vez em que estivemos no Coliseu do Porto. Estava cheio, completamente cheio. Lembro-me de que, quando entrámos no palco, fiquei sem reação, ao ver tanta gente a aplaudir! Foi uma daquelas noites que vou recordar para sempre.

Acredita que, se não fosse esta dupla, seria um João Paulo completamente diferente quer a nível pessoal, quer a nível profissional?
Sim. Seria um João Paulo advogado ou outra coisa qualquer. Tudo o que faço hoje, profissionalmente, começou com a dupla. Foi a dupla que me empurrou para fazer tudo o que faço hoje.

E, ao longo destes 20 anos, o que acha que mudou no humor, em Portugal?
Ui! Tanta coisa. Temos muita mais variedade, novos valores que estão a começar e que têm muita qualidade... e o o próprio humor das pessoas refinou-se!

Para celebrar esta "data redonda", vai haver um espetáculo inédito, a 27 de janeiro, no Coliseu do Porto Ageas, com humor e música... Pode levantar a "ponta do véu" deste espetáculo (sem revelar muito, claro), só para aguçar a curiosidade dos fãs?
Não posso! Vão ter de ir e ver! É melhor, se for surpresa! (risos!)

Como forma de celebração, também se vai estrear o filme "Curral de Moinas - Os Banqueiros do Povo". No que é que esta comédia será diferente do primeiro filme - "7 Pecados Rurais", de 2013?
Continuamos com o mesmo humor nonsense, mas - confesso - estamos um bocadinho mais estúpidos. Se é que isso é possível! (risos)

E há, ainda, mais uma surpresa para os fãs: uma peça de teatro que sobe ao palco, em setembro. O que nos pode revelar desse projeto?
Para já, ainda nada de nada! Desculpem! Temos de aguardar mais um pouco.

O que acha que explica o sucesso do Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, para mobilizar os fãs e originar tantos projetos, após 20 anos?
As pessoas! Os próprios fãs. São eles que nos impelem a continuar. As pessoas que nos seguem há anos são o nosso maior segredo e a nossa melhor razão!

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