Festa é Festa

"Festa é Festa": Vítor Emanuel faz revelação inesperada sobre personagem

Ao fim de sete anos afastado da representação, Vítor Emanuel regressou à ficção, na TVI, e o ator não podia estar mais feliz com o desafio.

Como estão a correr as gravações de "Festa é Festa"?
Estão a correr cinco estrelas, tudo fantástico! Muitas cenas engraçadas, muitos momentos engraçados, muita energia. Mas em bom, o que é, francamente, saudável!

O que nos pode contar acerca do Peixoto? 
O Peixoto é o construtor da terra e tem uma amizade muito especial com o Bino, o Presidente da Junta. Por consequência, também, tem uma parceira e negócios com o Bino [risos]. Depois, tem uma mulher fantástica, a Valquíria [Maria Sampaio], que vai enganar o público, é a única coisa que posso dizer. [risos] É uma mulher fantástica, com uma energia possante e têm uma relação de amor puro e verdadeiro. O Peixoto é um homem de coração puro e, independentemente de tudo o que ele possa fazer, a verdade absoluta e pura é que não é para causar dano a ninguém. 

Como se prepara para dar vida a esta personagem?
Ora bem, levanto-me todos os dias às 07:00 horas da manhã... [risos] Não, não é isso! Basicamente, tenho alguns conhecimentos sobre a área da construção, o que é uma mais valia, apesar de, se calhar, os termos técnicos específicos não serem usados ipsis verbis. Tenho-me preparado no conceito normal e comum, ou seja, estudo de guiões, leituras, uma ajuda fantástica - esta tenho que a nomear - do Joaquim Nicolau e do Tó Correia. Se tivesse um carro com dois motores, eu era um e eles o outro. E que bom e maravilhoso é ter a possibilidade de estar com eles e eles estarem a fazer o que estão a fazer comigo. O Peixoto tem uma maneira muito específica e pouco orgânica de acarinhar a mulher, entre variadíssimas coisas, e tenho, juntamente com a autoria, de descobrir frases… O Peixoto é aquele homem que diz assim: "Valquíria, tu és a minha papoila dos Alpes. És o azeite da minha salada. Tu és os morangos do meu chantilly" [risos].

Está de regresso à TVI, está contente com este desafio?
Isto não é uma comparação, é só uma analogia. No dia em que fui pai pela primeira vez, não sabia ao que ia e, ainda hoje, passados sete anos, não sei descrever o que é… É aquela coisa! Nem de propósito, eu reapareço sete anos depois e é isso! Perguntam-me o que é e fico neste limbo. Na entrevista não fica tudo o que sinto, mas percebem o que estou a dizer... Há aqui um limbo, eu não sei… O olho brilha, a cabeça entra em fórmula 1, em dez segundos, estou a 300km/hora… Não sei descrever. Francamente, a única coisa que posso dizer é que é maravilhoso! Voltar a um processo diário que era a minha vida. Foi para isto que estudei, que me formei e foi para isso que batalhei a minha vida toda. 

Por que motivo as pessoas não podem perder a novela "Festa é Festa"?
Porque o que mais faz falta, na minha opinião, é rir e sorrir e, se querem deixar um bocadinho de parte os dissabores ou as angústias do dia, então vejam! Porque é para isso mesmo, é para fazer um short off e, depois, podem meter o on outra vez, mas fica aquele off naquele bocadinho, só para baixar a poeira.

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