Entrevistas

Diogo Valsassina fala sobre a morte do pai: "Houve uma parte de mim que morreu"

O ator Diogo Valsassina recordou vários episódios relevantes da sua vida pessoal, incluindo a morte do pai.

Numa entrevista intimista, Diogo Valsassina começou por fazer uma reflexão sobre o tema que tem dominado a atualidade nos últimos meses: a pandemia. O ator, de 33 anos, confessou preocupar-se com o estado de saúde das pessoas mais próximas, como a mãe e as avós. "Deixei de estar tantas vezes com a minha mãe também por causa disso. Claro que a via, mas ia para o pátio para falar com ela, que estava no primeiro andar. Tem de ser", afirmou.

Esta preocupação com a família esteve sempre presente em Diogo Valsassina, mas aumentou, após a morte do pai, em julho do ano passado. "Sou um homem diferente do que era há um ano. Sinto uma tristeza, às vezes, gigante. Não sou um homem triste, mas, se há um ano, não me deixava afetar por tristezas e coisas más, hoje em dia, deixo-as entrar de uma forma calma e controlada, porque as coisas más fazem parte da vida, porque nós temos de aprender a lidar com elas e não vale a pena chutar para canto uma coisa que é má. Deixar as coisas más fazerem parte da minha vida, sem me afetarem ao ponto de não conseguir fazer nada", desabafou. 

Em entrevista ao programa "Alta Definição", Diogo Valsassina assegurou que, com a morte do pai, sentiu "a dor mais terrível até hoje". "Eu perdi pessoas relativamente cedo. Perdi o meu melhor amigo aos 18 anos - e foi um choque terrível para mim e para toda a gente deste país - que era o Francisco Adam. Foi o meu primeiro contacto com a morte de uma forma próxima, depois perdi os meus avôs, mas isto... Ninguém te prepara para isto. É muito difícil", confessou, falando sobre o falecimento do pai. 

"Houve uma parte de mim que morreu, quando o meu pai morreu, garantidamente. O Diogo infantil, sempre bem disposto, com quem estava sempre tudo bem, acabou, desapareceu. Esse Diogo, eventualmente, teria de desaparecer, mas não precisava de ser desta forma. Faço um esforço para nunca me lembrar das coisas más. Cada vez que penso no meu pai, penso em memórias boas. Claro que, ao estar a pensar no meu pai, tenho sentimentos que não são bons, mesmo estando a pensar em coisas boas. Isto é tudo uma contradição. Mas faço um esforço", rematou.

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