"A vida, por vezes, prega-nos rasteiras que nos deixam mais frágeis... Além da situação estranha e difícil deste ano, devido à Covid-19, com o cancelamento de concertos e perspetivas de trabalho adiadas... Não ajuda muito roubarem o teu computador do carro, que, por sinal, tem lá dentro parte das canções do teu disco de originais, investimento de tempo dos músicos e pessoas que me acompanham e que não merecem este episódio...", começou por escrever.
"2020, um ano dormente e contracorrente. Vamos recomeçar a gravar o que falta, nos próximos dias, mas custa muito tudo isto", continuou, mostrando-se motivado a recuperar o trabalho perdido.
"Aos que roubam ou têm atos de vandalismo, que, de alguma forma, a vida os ensine e aprendam a não cometer este e qualquer outro crime", concluiu.
Nos comentários à publicação, não faltaram mensagens de apoio ao músico, que, como tantos artistas, atravessa uma fase mais crítica na carreira, vendo espetáculos e concertos cancelados, por causa da pandemia que está a assolar o país.
Entretanto, Filipe Pinto recomeçou o trabalho, como prometido, após o roubo, e já partilhou as seguintes palavras: "Custa voltar e recomeçar parte das gravações das canções que faltam para terminar o disco... mas, realmente, tenho muita vontade de vos mostrar o meu novo trabalho discográfico 'Telhados de Vidro', que, sobre tudo isto que sucedeu na última semana, saliento a sorte que tenho nos músicos e amigos que estão à minha volta. O meu agradecimento a todos eles, pela amabilidade e disponibilidade que dedicam ao meu projeto de originais!"