Manuel Luís Goucha foi um dos entrevistados do programa "Bastidores" e Ana Rita Clara, apresentadora do formato da TVI Ficção, questionou o comunicador acerca o "momento mais marcante" da vida profissional.
"Não sei…", começou por responder o responsável do programa "Goucha", antes de revelar: "Há dois e vamos misturar o momento profissional com momentos como pessoa e em termos emocionais: a conversa com o Tony Carreira, e a conversa com a mulher do Pedro Lima, a Anna Westerlund."
"Foram os momentos mais difíceis e que exigiram… Eu não dormi bem sequer nessas duas noites, porque é tratar a dor da perda de uma filha e a dor da perda de um homem que todos amávamos, tratar com pinças, tratar com dignidade, tratar sem beliscar a dor, tratar sem escarafunchar a dor. A televisão vive muito do 'escarafunchanço' e eu recuso-me a isso", acrescentou o apresentador.
"Eu tenho aqui [no programa 'Goucha'] histórias de vida incríveis, que são sempre abordadas pelo lado da superação, da ultrapassagem e foi uma coisa que deixei muito nítida com a equipa com quem trabalho agora. Eu recuso-me a escarafunchar. As audiências, para mim, não são o mais importante. Isto é horrível, eu sei que estamos numa televisão privada e, portanto, vive de audiências", garantiu, ainda, Manuel Luís Goucha, antes de assegurar: "Eu tenho que sair daqui [do estúdio] muito contente com o meu trabalho como profissional e, portanto, acho que, em nome das audiências, não vale tudo. E há um limite para andarmos ali a escarafunchar, podemos falar de tudo, mas com dignidade e elegância."