Big Brother

Cláudio Ramos sobre o "Big Brother - Duplo Impacto": "As pessoas não estão à espera do que aí vem"

A SELFIE conversou com Cláudio Ramos, na apresentação à imprensa do próximo reality show da TVI: "Big Brother - Duplo Impacto", que tem estreia marcada para dia 3 de janeirode 2021.

Como reagiram os mais próximos à grande novidade?
Os meus mais próximos, a minha família, não são muito de se manifestar sobre as minhas decisões profissionais. Até porque, no caso da minha mãe, que tem muitos filhos, teria de se manifestar sobre todos. A minha mãe costuma dizer: "É tão importante o trabalho do meu filho Cláudio, como é o trabalho da minha filha Aurea, que trabalha no campo. A Leonor ficou contente, porque a Leonor acompanhou o meu "Big Brother" e ficou, naturalmente, satisfeita com isto, porque gosta do formato e acompanha. Mas viveram com naturalidade, digamos. O meu primeiro "Big Brother", eles viveram como a novidade, agora, entendem [este] como a continuação daquilo. E, como veio ao mesmo tempo que a [notícia sobre a apresentação] das manhãs, é como se eles pensassem: 'Isto é "apenas", muito entre aspas, a continuação de um trabalho que ele fez. Eu, pessoalmente, que é o que me interessa, fiquei radiante e muito satisfeito com a oportunidade de poder fazer esta inovação. Porque o programa, apesar de, na sua génese, ser igual, vai ter muitas coisas que vão pautar pela diferença e que, no fundo, vão torná-lo completamente diferente.

Alguma vez tinha pensado nesta dupla?
Em duplas do "Big Brother" nunca tinha pensado. Já tinha pensado fazer o "Big Brother". Apresentar o "Big Brother" era um objetivo profissional que eu tinha. Nunca imaginei duplas, porque, em lado nenhum do mundo, existe uma dupla a apresentar o "Big Brother". Portugal estreou-se em duplas com o Pedro Miguel Ramos, numa função diferente, mas não deixava de ser uma dupla. Mas dupla, de igual para igual, creio que só em Israel, que são dois homens a fazer, não me lembro de mais nenhum formato com duplas. Nunca tinha pensado, mas quando me dizem, pensei: uau, então, vamos agarrar esta oportunidade e fazer o melhor que se consegue e divertir.

Ainda se lembra de quando conheceu a Teresa Guilherme?
A primeira vez que vi a Teresa foi no "Eterno Feminino". Eu gostava muito de fazer televisão e, na RTP2, a Teresa era produtora de um programa. Não era para apresentar, era só produtora e, na altura, se não me engano, foi o Diretor do canal que disse para ela apresentar e foi aí que comecei a vê-la. Era um programa diferente. [...] Fui sempre seguindo a carreira da Teresa. Profissionalmente, cruzei-me com ela, quando concorro para o "Big Brother Famosos". Ela era apresentadora. Eu fiquei em quarto lugar e, quando saio do "Big Brother Famosos", fico dois anos na TVI a trabalhar, apresento o "Olha o Vídeo", ao mesmo tempo que a Teresa Guilherme fazia a produção de um programa chamado "Rosa Choque", que eram quatro mulheres: a Teresa, a Cinha Jardim, a Júlia Pinheiro e a Margarida Rebelo Pinto. E, de repente, a Teresa precisa de um repórter de exterior, para fazer reportagens, e ela convidou-me, em direto, no programa, quando eu saí, no final, ele disse que tinha um trabalho para eu fazer e convidou-me e foi a minha primeira relação profissional com a Teresa. Trabalhámos e, desde aí, fomos, sempre, mantendo um contacto cordial e acompanho-a Teresa na televisão, no Teatro, fui sempre vendo a forma como a Teresa ia desenvolvendo. Não posso nunca dizer que não é uma pessoa que não está na história da televisão em Portugal. Para mim, é uma referência. Se eu chegar à idade da Teresa, sendo uma referência em televisão, fico absolutamente satisfeito.

Qual a melhor qualidade da Teresa que será boa para vocês?
O ritmo. Tem a sabedoria do formato. Depois, toda a formação que ela faz à parte disto, permite-lhe ler os concorrentes. E a experiência que só vai ser preenchida e valorizada com o meu lado, que é a espontaneidade, a forma de fazer televisão sem rede, descontraído, desmontado. A junção das duas coisas, acho que é o que o espetador fica a ganhar. São duas formas de fazer televisão, dois apresentadores diferentes, dois registos diferentes, para um só formato. Acho que o telespetador fica a ganhar.

E o que é que podemos saber sobre o que há de novo?
Tudo o que é a génese do "Big Brother" tem expulsão, nomeação, provas, tudo isso... Já sabemos que são concorrentes da edição "Big Brother - 2020" e do "Big Brother - A Revolução", mas existem surpresas, umas quantas, que vão fazer deste "Big Brother" totalmente diferente. Mas, de surpresas, eu não posso falar.

E vai torcer pelos seus concorrentes? Tem um carinho especial, não é?
Sim. Tenho um carinho especial por eles.

E há algum que gostava de ver lá dentro?
Não, é indiferente. Eu gosto de todos e acho que, a partir do momento que eles entram, é um reset do que fizeram no passado. Vão entrar com um jogo limpo. Era assim que olhava para eles: a partir do momento em que saem, deixam de se jogadores, a partir do momento em que entram, têm o mesmo direito que todos os que lá estão. Não tenho preferência por nenhum.

Era um desejo seu voltar a apresentar o "Big Brother" novamente?
O meu desejo profissional era as manhãs e a Cristina Ferreira sabia disso. Por isso é que, na altura em que se escreveram tantas coisas sobre a Cristina ter-me tirado o "Big Brother"... o silêncio compensa. O que não se pode dizer, o melhor é estarmos calados e defender algumas coisas o momento. O "Big Brother" é um formato que qualquer apresentador gostaria de apresentar, porque requer experiência, é no prime-time, e qualquer apresentador gosta de estar no prime-time, e, também [por ser] um formato fechado, ou seja, sabemos, mais ou menos, quando e que ele acaba, o que tem a ver com uma coisa que gostaria de fazer. Mas não tem a ver com manhãs, manhãs é uma maratona, é uma coisa que dura, dura... e tu vais tentar conquistar, todos os dias. Quando eu saí do "Big Brother", não imaginei que voltasse ao formato tão cedo, mas a Cristina disse-me, na reunião: sais agora, mas não quer dizer que não voltes a estes formatos... E voltei mais cedo do que estava à espera.

Nestas galas, vão combinar cores de outfits [risos]?
Não. A Teresa, como toda a gente sabe, tem uma relação muito especial com as cores, naquilo que ela entende ser as energias das cores. E eu tenho outro entendimento, mas é paralelo. Mas não, a Teresa vem vestida para me surpreender [risos] e eu vou vestido da maneira que gosto.

Este "Big Brother" vai ter um "duplo impacto" na vida dos portugueses?
Vai, porque as pessoas não estão à espera. Quando as pessoas perceberem aquilo que lhes vamos mostrar, vão perceber que, afinal, ainda não está tudo inventado. As pessoas não estão à espera do que aí vem.

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