Big Brother

"A Pipoca Mais Doce" sobre Cláudio Ramos: "Sei que nem sempre lhe facilitei a vida"

Ana Garcia Martins recorreu às redes sociais para fazer um balanço sobre o percurso enquanto comentadora desta edição do "Big Brother", sem esquecer o apresentador, Cláudio Ramos.

"rainha", como é apelidada pelos fãs e pela grande maioria de telespetadores que se revêem nas opiniões de "A Pipoca Mais Doce", fez um desabafo sobre o desafio que foi comentar o formato de sucesso, falando sobre Cláudio Ramos, alguém que a apoiou, ainda que em muito discordassem.

"Quando soube que era um homem a apresentar o BB (e ainda estava eu longe de imaginar que também estaria metida ao barulho), achei logo que só podia ser ele. Porque sabia que era um sonho antigo, mas, sobretudo, porque achei que iria entregar-se, de corpo e alma, à missão. Para conduzir um reality show é preciso adorar o formato, viver aquilo intensamente, entrar no jogo como se lá estivesse dentro. E, por tudo isso, tinha de ser o Cláudio. Ao longo dos últimos anos, sempre tivemos uma relação absolutamente cordial: às vezes, ele dizia coisas com as quais eu não concordava, às vezes, eu dizia coisas com as quais ele não concordava, pontualmente, trocávamos umas mensagens sobre as nossas divergências - tudo no maior dos civismos - e pronto, nunca passou disso", começou por escrever.

"Quando aterrei nas galas, ia a medo. Tive, sempre, noção do meu lugar, nunca ambicionei estar noutro sítio, mas percebo que não seja fácil, de repente, deixar entrar alguém num espaço que é nosso. Mas depois... foi sempre bom, sempre normal. O Cláudio fez, desde o primeiro segundo, com que eu me sentisse parte, e isso é muito bonito e generoso, num mundo que tem tanto de mágico como de egóico. Não sei quantas galas fiz, mas sei que, em todas elas, o Cláudio me fez rir, me emocionou, me surpreendeu. Também sei que nem sempre lhe facilitei a vida com os meus comentários, que nem sempre esteve de acordo comigo (acho até que, uma vez ou outra, lhe vi nos olhinhos a vontade de me esganar), mas (e voltamos à liberdade) sempre respeitou o meu papel e as nossas diferenças", continuou.

"O abraço que lhe dei, ontem, veio aqui de um lugar muito quentinho e especial, algures entre o fígado e o pâncreas, e acho que se percebe que foi sentido. Foi um obrigada por muitas coisas, o reconhecimento por tantas outras, e já uma pontada de saudade e nostalgia. Sejamos justos: se o 'Big Brother' foi o sucesso que foi, devêmo-lo a ele, em grande parte. Obrigada, Cláudio, estou por aqui", concluiu.

Cláudio Ramos não ficou indiferente às palavras de Ana Garcia Martins e reagiu, de imediato, na caixa de comentários da publicação: "Ohhh! E ler isto, ao fim do dia de hoje, que bom. Foi, sempre, muito bom ter-te ali. Perceber-te ali... e perceber as coisas no lugar certo. Nem sempre concordei - é um facto - de vez em quando, até me arrepiava - também não vou dizer que não - mas bom, bom, bom é perceber que se é pela frente o que se diz por trás. Na ausência e na presença. A verticalidade. Isso é o que me aproxima das pessoas. Foi o que nos aproximou. Porque as pessoas são sempre o que fica de melhor daquilo que nos passa. P.S. - Já estás ali nos favoritos."

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