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Recorda-se da Su de "Morangos com Açúcar"? Carolina Castelinho faz revelações sobre a série da TVI!

No ano em que se cumprem duas décadas sobre a estreia de "Morangos com Açúcar", bem como se celebra o 30.º aniversário da TVI, a SELFIE esteve à conversa com Carolina Castelinho.

O que é feito de si?
No ano passado, estive em dois projetos da TVI [N.R.: as novelas "Rua das Flores" e "Quero é Viver"]. Agora, como uma boa atriz, estamos à espera...

E com expectativa de voltar a fazer um projeto regular.
É o que eu quero. Vou fazer agora um workshop na ACT, "O Ator em Cena". Acho que vai correr bem e é mais um a contar para a formação, porque acho que a formação faz parte e é importante.

Continuam a falar-lhe da Su de "Morangos com Açúcar"?
Todos os dias! Como, agora, está a passar na TVI Ficção, as pessoas estão constantemente a reviver a série. Acho que foi uma produção marcante, principalmente para a minha geração e para a geração acima. Por isso, acho que vou ser sempre e para sempre a Susana dos "Morangos".

Isso é bom?
É. Significa que marquei.

Sempre conviveu bem com a ideia de ficar marcada com uma personagem?
Sim, é tranquilo. Faz parte do nosso percurso. Acho que isso é um bom sinal. Significa que marcámos as pessoas e que ficámos na cabeça das pessoas durante muito tempo. Vinte anos depois, ainda se lembram.

Quantos anos tinha?
Tinha oito. Hoje, tenho 28.

Tem memórias do que viveu naquela época?
Tenho. Não me lembro de tudo do início ao fim, mas tenho muitas memórias boas.

Do que se recorda?
Dos meus colegas e da bondade deles para connosco, porque éramos crianças. Da Rita Alagão, que era a nossa diretora de elenco - ela era incansável. Das brincadeiras que tínhamos.

Era fácil conciliar as gravações com a escola?
Era. Havia dias em que não íamos, como por exemplo em fase de testes. Mas, nas outras fases, saíamos da escola e íamos gravar.

Como foi parar a "Morangos com Açúcar"?
Eu já tinha feito um projeto, "Lusitana Paixão", na RTP1. Fiquei com o bichinho da representação e lá fui eu para o casting dos "Morangos". E fiquei...

Vinte anos depois, há uma nova geração a ver "Morangos com Açúcar". Os miúdos falam consigo?
Os miúdos não associam muito bem a passagem do tempo. É mais a minha geração, a geração um bocadinho abaixo e a geração um bocado acima. Os miúdos veem-me mas, depois, não acreditam que eu sou a pessoa que fez os "Morangos" há 20 anos. Pensam que é atual.

Como era para decorar os textos?
Era fácil. Tinha muita ajuda da Rita, tinha muita ajuda dos meus colegas... Nós estávamos constantemente a passar texto. Mas, depois, chega uma altura em que é quase automático para decoramos as cenas. Tanto que houve uma vez que eu e o Diogo [Martins] tivemos de decorar três cenas em plateau, porque eram cenas adicionadas ao dia. É quase automático. E, muitas vezes, se se souber a ideia principal do texto e se não se inventar muito, dá para fazer.

Mantém contacto com Diogo Martins e Núria Real?
Mantenho. A Núria está a viver em Londres, o Diogo está cá. Sempre mantivemos contacto. Somos como uma família e vou falando com eles.

Tem saudades de "Morangos com Açúcar"?
Tenho muitas.

Fazia falta?
Fazia. Acho que ainda faz.

Veja, agora, na galeria que preparámos para si, como está Carolina Castelinho.

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