5 Coisas Sobre...

Marine Antunes vive momento insólito: "Fiquei morta de vergonha"

A SELFIE desafiou Marine Antunes a contar-nos cinco coisas que ninguém sabe sobre a autora do projeto "Cancro com Humor"

1. Sofro de "Tourrete religioso". Não sei se este conceito existe, mas sofro disto, que é: quando estou muito ansiosa, grito uma expressão, que é sempre a mesma: "Pai Nosso." Isto acontece entre amigos, quando estou muito à-vontade, mas também aconteceu, recentemente, numas bombas de gasolina. Estava a pagar e assustei-me com a conta. Foi verídico. Gritei um "Pai Nosso". E a senhora ficou assustada e eu fiquei morta de vergonha. É isto. Sofro de 'Tourrete religoso'. No fundo, é querido, porque venho de Fátima.

2. Lancei quatro livros de crónicas e considero-me cronista. Mas tenho três livros não publicados. Não publiquei, por falta de confiança: um romance; um livro infantil e um livro de poesia. Nem toda a gente sabe que são livros que tenho na gaveta e que não publiquei.

3. Quando estou a contar uma história, pode estar a acontecer o que quer que seja ao meu lado (alguém cair, haver um acidente de avião...) que não vou parar de contar a minha história. Tenho uma necessidade absurda de terminar o que estou a dizer e isto, às vezes, é muito frustrante para o Tiago [Castro, marido de Marine Antunes], porque, às vezes, é uma pessoa que tropeça e não consigo dar atenção ao evento, enquanto não terminar a minha história.

4. Choro, quando como. Quando gosto muito da comida, tenho ataques de choro. Isto já nos trouxe momentos muito interessantes, como, por exemplo, estarmos numa esplanada e eu começar a chorar e o Tiago dizer: "Por favor, pára. Parece que estamos a discutir, que te estou a fazer mal." As pessoas começam a olhar e estou só a chorar, porque estou feliz. Fomos, recentemente, com a minha prima, a um sushi, que adorei. Comecei a chorar, ela ficou muito preocupada, a perguntar o que se passava. E o Tiago respondeu: "Ela está só contente. É só isso. É só de felicidade."

5. Sempre tive muito medo do escuro e de dormir sozinha e, até aos meus 25 anos, não conseguia dormir sozinha na minha cama. Precisava sempre de dormir com alguém. Não é algo de que me orgulhe muito, mas é uma verdade.

Relacionados

Patrocinados