19 de outubro de 2022. Esta é uma data que ficará, para sempre, tatuada no corpo, na alma e no coração de Maria Sampaio. Foi nesse dia que, após uma longa luta para engravidar, a atriz e cantora, de 37 anos, concretizou o sonho de ser mãe, ao dar à luz a pequena Caetana Luís - ou Cálu, um diminutivo tão pequenino e carinhoso como a própria recém-nascida, cujas primeiras fotografias encantaram os fãs de Maria Sampaio e de Gonçalo Cabral, marido da artista.
Em declarações exclusivas, a atriz falou-nos sobre o misto de emoções que é ser mãe. Os desafios deste novo papel. As alegrias que compensam todos os esforços e todas as dúvidas.
Foi a própria Maria Sampaio quem confessou, nas redes sociais, que os primeiros dias, enquanto mãe, tinham sido "duros". "Como fiz cesariana, há uma recuperação do pós-parto. Tinha a cicatriz, por exemplo. Não conseguia rir, nem chorar, nem andar… Mas, agora, já passou. Numa semana, noto bastante diferença. E, ao mesmo tempo, estava a amamentar o meu primeiro filho, a passá-lo de peito para peito. No início, estava-me a custar muito a amamentação. Mas, no final, com amor, carinho e muita dedicação, consegui superar. E, agora, o meu objetivo é amamentar até quando conseguir", garantiu-nos.
Maria Sampaio assumiu que, de facto, a amamentação foi um dos maiores desafios que já teve de enfrentar, na nova condição de mãe: "Já tinha um pouco a noção do que era, porque tinha amigas que tinham sofrido muito, com as feridas do leite, que é algo com que precisamos de ter cuidado para não desenvolver uma mastite. Mas acho que, antigamente, não havia o hábito de se falar muito sobre este assunto. A verdade é que sempre houve mulheres que não sofriam com a amamentação e outras que sofriam. E parecia que essas não se podiam queixar. Do estilo: 'Quiseste ser mãe, agora aguenta!' Parece que a mulher não podia falar sobre este assunto, que era um tabu e que nem podia haver entreajuda. Felizmente, hoje, há 1001 formas de ajudar: enfermeiras, cremes, protetores de mamilos…"
Qual "mãe leoa", a intérprete de "Coisas do Amor" afirma que todos esses problemas ficam para trás, só com um olhar para a pequena Cálu: "Tudo fica a valer a pena. Por exemplo, na amamentação, eu sei que podia recorrer a um biberão para tirar o leite e dar-lhe. Mas não. Faço esse esforço físico, porque faço questão de dar o melhor à bebé. Para a proteger. E é algo enriquecedor, para nós, e, ao ultrapassarmos esses obstáculos, acabamos, sim, por ficarmos mais fortes. Antes, ouvia falar, mas, agora, tenho a certeza: [ser mãe] é a melhor coisa do mundo."
"Sinto que não existo mais como um ser individual. Tanto eu, como o Gonçalo, existimos, apenas, para a Cálu. Deixamos de ser egoístas e individualistas, para nos centrarmos nela, embora o bem-estar do pai e da mãe seja igualmente importante, porque vai contribuir, também para o bem-estar do bebé", acrescentou.
Com a pequena Cálu nos braços, Maria Sampaio não esquece do quanto custou concretizar o sonho de ser mãe: "Não é toda a gente que aguenta os tratamentos de fertilidade, mas acho que vale a pena, quando a pessoa quer muito, muito, muito. É por isso que nunca desistimos. E, agora, estamos apaixonados pela Caetana."
E qual foi a maior lição que Maria Sampaio aprendeu na primeira semana de maternidade? A Valquíria, da novela "Festa é Festa", responde: "Vamos ser sempre a melhor mãe que conseguirmos ser e, hoje em dia, há muita informação sobre muita coisa: qual é o melhor creme? O que é melhor: dar de biberão ou não dar? Enfim, há muitas teorias sobre o que é bom ou não para o bebé, mas, na verdade, cada mãe sente o que é bom tanto para ela, como para o bebé. Ao fim de uma semana, é essa a lição que aprendi: não vale a pena ouvir, ler 1001 coisas sobre o que é certo ou errado. Nós vamos conseguir perceber o que é melhor para os dois. E ter calma. A primeira semana é um tempo de adaptação, mas, depois, flui tudo. Já dou de mamar com uma mão e, com a outra, estou a fazer 1001 coisas."
Veja, agora, as imagens mais ternurentas da filha de Maria Sampaio e Gonçalo Cabral, no vídeo.