"Não vou deixar a Corcovada solta, eu não existo sem ela e ela não existe sem mim. É mais fácil eu existir sem ela, mas quero muito que exista comigo. É uma personagem muito bonita", começou por revelar Maria do Céu Guerra, de 79 anos, aos jornalistas, recentemente, sobre a sexta temporada da novela "Festa é Festa", da TVI.
Para a conceituada atriz, o grande desafio de interpretar a personagem Corcovada, na referida trama, é encontrar, constantemente, "energia, graça, vontade, amor, felicidade e inteligência". "Estão presentes em todas as situações da Corcovada. Ela não pode ser neutra, nem pode ser uma pessoa apagada. É vibrante e apaixonada, diz o que tem a dizer e, quando acha que está mal, diz que está mal. É muito divertida e disparatada, portanto, ela tem que juntar isso tudo", continuou.
"Eu costumo dizer que a Corcovada é o Peter Pan das velhas [risos]. O Peter Pan é o menino que não envelhece, que está sempre pronto para sonhar... ela é assim, também", frisou.
Maria do Céu Guerra confidenciou, ainda, que, graças à personagem que interpreta em "Festa é Festa", aprendeu "a pintar as unhas de vermelho e os lábios". "Acho graça, de vez em quando [risos]. Era uma coisa que eu não fazia e agora acho graça, dá alegria", revelou.
Por fim, a artista afiançou que as pessoas precisavam da Corcovada, "especialmente as pessoas de uma certa idade". "Eu não posso entrar num táxi, que os taxistas metem-me sempre a falar com as mães, ao telefone", rematou.