TVI

Manuela Moura Guedes sem rodeios: "Nunca fui aquilo a que se pode chamar de jornalista cinzento"

Em conversa com a SELFIE, Manuela Moura Guedes fala sobre o regresso do "Jornal Nacional" à TVI.

Doze anos depois, o "Jornal Nacional" foi recuperado pela TVI e é, agora, conduzido por duas duplas, compostas por José Alberto Carvalho e Sara Pinto e por Sandra Felgueiras e Pedro Benevides. Em declarações exclusivas à SELFIE, Manuela Moura Guedes, antigo rosto do noticiário, reage ao regresso do espaço informativo à programação da estação de Queluz de Baixo.

"Espero que seja um jornal muito bom, independente, que vá a fundo nas notícias e nos acontecimentos, que responda às necessidades dos portugueses e que lhes dê a realidade do País e do Mundo", deseja Manuela Moura Guedes.

Embora o "Jornal Nacional" tenha contado com vários pivôs na primeira década do presente milénio, a antiga jornalista é o rosto mais associado ao formato. E porquê? "Nunca fui aquilo a que se pode chamar de jornalista cinzento. Sempre achei que o jornalista tem de explicar e contextualizar as coisas. Acho que as pessoas precisam de ser situadas perante alguns acontecimentos. E eu situava-as. Não opinava, mas tentava que elas percebessem o que se passava. Não se pode simplesmente dizer 'aconteceu isto'. Tem de se explicar um pouco em que circunstâncias é que aconteceu", argumenta.

Será esta a definição de sentido crítico? "Sempre tive. Mas é preciso ver até onde. Eu não posso dar a minha opinião pessoal. Posso, sim, apresentar uma notícia dando o seu contexto. Foi sempre o que eu fiz", responde Manuela Moura Guedes.

Veja, agora, na galeria que preparámos para si, as melhores imagens de Manuela Moura Guedes.

Relacionados

Patrocinados