Rua das Flores

Julie Sergeant: "As mulheres são utilizadas como objetos"

Na emissão de estreia do programa "À Conversa com Ana Rita Clara", emitido pela TVI Ficção, a atriz Julie Sergeant falou sobre a atual condição das mulheres.

Numa entrevista sincera, Julie Sergeant partilhou um desabafo sobre a desigualdade que continua a existir entre o género masculino e feminino.

"Na vida, lidamos muito com os homens. Porque os homens é que têm os cargos, os homens é que são os administradores, na maior parte das vezes... Ainda há pouco tempo, vi um documentário sobre as mulheres em Hollywood, feito pela Geena Davis [trata-se do filme "Hollywood: A Caminho da Igualdade"] e com um incrível grupo de mulheres que falava sobre como as mulheres são objetos, são utilizadas como objetos", começou por referir a atriz, de 52 anos.

Julie Sergeant questionou, também, o papel ainda frágil que as personagens femininas continuam a desempenhar na ficção, quando, na vida real, são muitos os exemplos que comprovam que as mulheres são igualmente fortes. "As mulheres não são coitadinhas. Aliás, vê-se agora, com o que está a acontecer na Ucrânia, que há mulheres que deixaram para trás uma vida inteira e ali estão, com os seus filhos, de cabeça erguida, a atravessarem fronteiras a pé, ao frio, com os filhos na mão e com uma mala. Tudo o que lhes sobra é uma mala", sublinhou a artista.

"As mulheres são mais resistentes à dor. E devia haver mais mulheres em cargos de direção, porque somos muito mais empáticas", acrescentou, ainda.

Veja, agora, na íntegra, a entrevista de Julie Sergeant, no programa "À Conversa com Ana Rita Clara".

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