José Raposo está de luto, com o falecimento de um amigo, o técnico Mário Rosa. "O meu amigo Mário Rosa deixou-nos. Era um bom homem, amigo de muita gente dos teatros… mais dos teatros ditos 'comerciais'! Essa relação devia-se ao facto de, durante anos, o Mário ter sido 'disc jockey' (hoje, diz-se 'DJ') em boites, uma das quais o Acapulco, que era muito frequentada pela malta do Parque Mayer, nos anos 80/ 90. Saíamos dos teatros do Parque e íamos, madrugada dentro, fazer 'shows' de 'três-quartos-de-hora' ou, simplesmente, beber copos. ", começou por recordar o ator.
"E o Mário, que além de pôr a música da boite, também fazia toda a operação de luz e som dos shows, o que fazia mesmo com facilidade era amizades com toda a gente, pela sua amabilidade e simplicidade naturais. Lembro-me, assim de repente, de estar no Acapulco com a Maria João [Abreu], o Fernando Mendes, a Rita Ribeiro, o Carlos Cunha, o Carlos Areia, a Marina Mota, o Nicolau Breyner, o Vasco Morgado (pai), o Henrique Viana, o Carlos Coelho, a Vera Mónica, o Camacho Costa, a Rosa do Canto, a Noémia Costa, o Carlos Ivo, a Rosa Areia, o Luís Mascarenhas, a Fátima Severino, o Carlos Zel, a Alice Pires, a Maria Tavares, sei lá… tantos e tantos mais!", acrescentou.
Quase no final do texto, José Raposo revelou a causa da morte do amigo: "Foi no Acapulco que o Mário conheceu a sua companheira até o fim da vida, a minha amiga e colega Rosa Vieira. E a Rosa foi uma lutadora incansável, esteve a seu lado 24 horas por dia nos últimos 21 meses na luta desigual que é esta maldita doença que atinge tanta gente, chamada cancro!"
"Queria só registar o meu até sempre a um amigo que era um bom homem, como referi no início. E os meus sentimentos à família. E um beijo à Rosa", terminou.