José Condessa embarcou numa autêntica viagem no tempo, numa entrevista concedida a Manuel Luís Goucha, para o programa "Conta-me".
Num testemunho emotivo, o ator, de 26 anos, recordou alguns dos trabalhos em que participou, tendo comentado, por exemplo, a saída polémica, em 2020, da novela brasileira "Salve-se Quem Puder", emitida pela Globo. Na altura, as gravações da história foram adiadas, devido à pandemia Covid-19, o que originou um conflito na agenda de José Condessa, já que o artista iria integrar a peça "Hamlet", da autoria de William Shakespeare.
"Acho que o que me magoou mais foi sentir-me, de repente, tão pequenino que não tinha voz. É uma situação que não valia a pena explicar, mas que, para mim, foi horrível, e demorei muitos anos a curar e não quer dizer que esteja curado completamente dessa dor", começou por desabafar, assegurando que se sentiu injustiçado. "Não fiz nada de mal", sublinhou. "Não tive culpa. Queria muito terminar aquele projeto, fui muito feliz lá... E partir-se do pressuposto que, simplesmente, não queria voltar, quando, na verdade, não podia... Doeu-me muito."
Para José Condessa, essa fase complicada, em termos profissionais, representou "uma queda muito grande". "Estive mesmo muito em baixo", garantiu, acrescentando, inclusivamente, que chegou a perder a confiança em si próprio enquanto ator.
No entanto, a autoconfiança foi restabelecida durante um dos ensaios para a peça "Hamlet", sob encenação de Carlos Avilez, no Teatro Municipal Mirita Casimiro.
Recorde-se que, nesta entrevista, José Condessa revelou, ainda, qual o maior medo e falou sobre um "pequeno pormenor" na personagem que interpretou na série "Rabo de Peixe".
Veja, agora, na íntegra, a entrevista concedida por José Condessa ao programa "Conta-me".