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30 anos TVI. Joaquim Nicolau destaca personagem marcante: "Não era para ser eu a interpretá-la"

Numa entrevista exclusiva, concedida à SELFIE, o ator - e diretor de atores - Joaquim Nicolau fez um balanço dos 30 anos da TVI, sobretudo na área da ficção.

Joaquim Nicolau, na emissão especial de "Festa é Festa"
Joaquim Nicolau, na emissão especial de "Festa é Festa"

É já no próximo dia 20 de fevereiro que a TVI completa 30 anos de existência. E, em jeito de balanço, Joaquim Nicolau recordou, em exclusivo, o primeiro projeto em que participou no canal de Queluz de Baixo.

"Foi a novela 'Jardins Proibidos', em 2000. Fazia a direção de atores, juntamente com o André Gago, sendo que também cheguei a participar. Comecei, aí, uma colaboração grande com o canal", afirmou o ator.

Nesta "viagem ao passado", Joaquim Nicolau recordou, também, os primeiros tempos da TVI: "Vínhamos de uma geração em que havia um canal, depois, passou a haver dois. E, depois, para nós, artistas, a abertura dos canais privados foi fantástica, porque já adivinhávamos que haveria uma necessidade de conteúdos e que iríamos participar nesses conteúdos. E isso foi ótimo, porque estávamos muito limitados, para além do cinema e do que se fazia para a RTP (as novelas e as séries) - que nem era muito."

"A TVI assumiu, desde sempre, uma postura muito forte em relação à ficção portuguesa. E isso foi muito importante, seja com telenovelas, seja com produtos de entretenimento. E, assim, criou, no espetador, um interesse que, antes, não existia. A partir daí, além do trabalho, criou-se uma notoriedade completamente diferente em relação aos atores. Logo, 30 anos depois, podemos dizer que um canal, como a TVI, tem uma notoriedade muito grande, já fez muita coisa e tem de se reinventar, porque já fez mesmo muita coisa", destacou, ainda, Joaquim Nicolau.

Como o próprio artista, de 58 anos, sublinhou, é extensa a lista de projetos bem-sucedidos da TVI nos quais Joaquim Nicolau fez parte. Mas existe uma novela, em especial, que lhe é marcante: "Arranquei logo com as novelas que comecaram a ser mais vistas em relação às novelas brasileiras, que dominavam, na altura. É o caso de "Jardins Proibidos", "Olhos de Água", "Filha do Mar"... Há um papel que guardo com algum carinho e não era para ser eu a interpretá-lo. [...] Estava a fazer a direção de atores dos 'Olhos de Água' e depois calhou-me desempenhar uma personagem que era o Zé Maria. Era para ser uma participação, mas acabou por crescer na história e agradou muito o espetador."

"Nos últimos tempos, há uma personagem que me marcou, também. Foi na novela "Amar Demais". Deu-me muito gozo, foi muito engraçado, porque tinha um inglês 'mal amanhado'", acrescentou, ainda.

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