Entrevistas

Prof. Dr. João Espírito Santo revela tradição na hora de escolher os presentes de Natal

A SELFIE conversou com o Prof. Dr. João Espírito Santo acerca das tradições que o médico dentista não dispensa na quadra natalícia.

Para si, o que significa o Natal?
O Natal é uma época de calor, afeto e de reflexão. Para mim, o Natal tem um significado muito especial, porque felizmente tenho pais, tenho irmãos, posso conviver e posso, acima de tudo, partilhar com todos eles, de uma forma muito própria, que todas as famílias têm, que são as suas relações pessoais, os seus afetos. E acho que, para os meus filhos, é um marco sempre todos os natais, pela vivência de fazer a árvore, pela vivência de sentirmos que todos temos uma missão e todos os anos é avaliada, de uma forma genuína, pelas palavras e pelos os afetos.

Qual é a figura do presépio preferida?
O menino Jesus.

Onde costuma passar o Natal?
Eu divido-me. Vou ou à casa da minha sogra ou à casa dos meus pais, porque festejo os reis com o meu sogro. Mas o Natal, para mim, começa no dia 24 ao almoço, porque festejo sempre o Natal com a minha mulher e com os meus filhos. Dia 24, ao almoço, fazemos o nosso Natal e, depois, fazemos o Natal com a nossa família, como eu costumo dizer, de uma forma simpática, que é a família que nos acolhe, nos dá regaço e que são as nossas bases.

Qual é a memória mais especial que guarda do Natal?
A memória mais especial que eu tenho do Natal é - querendo ou não, mas é um marco da minha vida - o Natal após o acidente que tive. Perceber as minhas limitações, mas ao mesmo tempo, estar feliz de estar lá, de estar a viver, de estar com eles. Sou eternamente grato a todos os que rezaram por mim.

O que costuma comer na noite de Consoada e qual o doce ou iguaria que não dispensa?
Como sempre bacalhau e peru, no dia 24. No dia 25, adoro Roupa Velha, adoro mesmo, por isso sem Roupa Velha não é Natal. Quando almoço no dia 25 com a minha sogra como umas perdizes fabulosas que o Gabriel faz, o namorado da minha sogra: são as melhores perdizes que já comi. O doces... os bilharacos e o pão de ló da minha mãe. São os melhores do mundo e desafio qualquer pessoa a fazer aquele pão de ló e bilharacos, porque são fantásticos.

E como organiza a compra dos presentes: pensa e compra com antecedência ou é tudo à última da hora?
Sou muito organizado. Posso-vos dizer que já tenho todos os presentes de Natal comprados. Eu penso naquilo que vou dar às pessoas, penso não só no valor que vou gastar, mas, acima de tudo, se aquilo que vou comprar lhes vai ser útil ou não. E isso é muito importante, porque eu não sou de extravagâncias, mas sou, acima de tudo, de dar algo que as pessoas me associem a elas, gostem de receber e que fiquem gratas por eu me ter lembrado delas. O ficar grato muitas vezes significa enviar uma fotografia de um momento bem vivido.

Para quem é o presente de Natal mais difícil de escolher?
O presente mais difícil é para a minha mãe.

E o o mais especial?
O presente mais especial é para a minha mulher.

Qual é o presente de Natal ideal para si?
O almoço do dia 24. Poder estar com todos: com os meus filhos e com a minha mulher.

Quem é que se costuma vestir de Pai Natal? Até quando acreditou no Pai Natal?
O meu pai vestia-se de Pai Natal e eu acreditei no Pai Natal até aos meus sete anos. De resto, acho que o mais importante do Natal é nós termos saúde, compaixão pelo próximo e sermos verdadeiros com quem nos rodeia.

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