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Joana Amaral Dias revela qual é o "maior desgosto de amor"

A psicóloga Joana Amaral Dias concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha, no programa "Conta-me", e partilhou um ponto de vista crítico sobre Portugal.

Numa conversa franca, Joana Amaral Dias demonstrou ter um sentimento agridoce por Portugal. "É o meu maior desgosto de amor", começou por afirmar a psicóloga, de 47 anos.

"Amo profundamente o meu país, mas ele é tão fraquinho... É tão desorganizado, é tão corrupto, é tão trapalhão...", começou por enumerar Joana Amaral Dias.

"Então, é preciso muita ternura, muito investimento, muita doçura, para ver esses defeitos como coisas positivas", acrescentou.

No âmbito mais pessoal, Joana Amaral Dias recordou o pai, que faleceu em 2019: "Era um pai completamente atípico. Nunca foi um pai de se sentar connosco a fazer os trabalhos de casa, muito menos de nos ir buscar ou levar à escola. Era muito exigente, quando se lembrava de ser, mas era muito brincalhão."

A psicóloga garantiu, ainda, que a profissão acabou por não lhe dar ferramentas para lidar com a dor da perda da figura paterna: "Sofre-se da mesma maneira. A dor mental [que os psicólogos sofrem] é igual à dor de outra pessoa qualquer. Também precisamos de ajuda. Aliás, para sermos psicoterapeutas, uma das etapas mais importantes é sermos psicoterapeutizados, até para não misturarmos a nossa história com as dos outros."

Veja, agora, na íntegra, a entrevista concedida por Joana Amaral Dias ao programa "Conta-me".

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