Estávamos em 2020 quando Isabel Figueira foi diagnosticada com Policitemia Vera. O susto de saúde foi recordado, esta quarta-feira, dia 19, no decorrer da entrevista concedida pela apresentadora a Manuel Luís Goucha.
"Descobri da pior maneira. Um dia, acordei para ir gravar a novela 'Amar Demais' e estava com o corpo cheio de manchas vermelhas. Liguei para a produção a dizer que tinha de ir ao hospital ver o que tinha", começou por contar a também atriz, revelando que um avô, "que morreu de ataque cardíaco", tinha a mesma doença.
"É uma doença rara, que se controla perfeitamente", tranquilizou Isabel Figueira, assumindo, contudo, que esta doença crónica serviu de "primeiro alerta" para cuidar da respetiva saúde.
"Comecei a sentir-me muito cansada em 2019. Um cansaço extremo, fora de normal. Dava por mim a trabalhar em esforço. Mas o que pensei? Que estava a envelhecer e que não ia ter a energia que tinha aos 20 anos. Arranjava sempre desculpas. Como também arranjava desculpas para aquilo que se passou há pouco tempo comigo", afirmou a apresentadora, referindo-se ao tumor benigno com o qual foi diagnosticada, recentemente, no ovário esquerdo.
Em relação à Policitemia Vera, Isabel Figueira garantiu que "este problema está completamente controlado".
Segundo a Associação Portuguesa Contra a Leucemia, esta "é uma doença tumoral da medula óssea, em que há uma excessiva produção de globulos vermelhos, ou eritrócitos, com aumento da hemoglobina e do hematócrito; pode existir igualmente um aumento das plaquetas e dos globulos brancos".
Causada pela "alteração de um gene", a Policitemia Vera "não é contagiosa", assim como "não é hereditária", embora "possam existir vários casos na mesma família". "É uma doença rara com uma incidência de 2-3 novos casos/100.000 habitantes/ano. Ocorre mais frequentemente após os 55 anos", avança ainda a APCL, no respetivo site.
Veja, agora, os vídeos da entrevista concedida por Isabel Figueira no vespertino da TVI.