A morte do príncipe Philip desencadeia a Operação "Forth Bridge", nome de código para os preparativos do funeral, que merece honras de Estado.
Contudo, a imprensa britânica noticia que o príncipe Philip deixou instruções para se fazer um funeral privado.
A página eletrónica da Família Real, na qual foi anunciada a morte do duque de Edimburgo, encontra-se atualmente de luto, indicando que "novos anúncios serão feitos oportunamente".
De acordo com a tradição, o Reino Unido, que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, entrará num período nacional de luto que se prolongará até ao funeral.
As bandeiras serão hasteadas a meia haste, o bastão cerimonial que está na Câmara dos Comuns, atualmente suspensa para férias, será envolto em preto ou adornado com um laço preto e os deputados deverão usar braçadeiras ou gravatas pretas.
Enquanto príncipe consorte, o marido da rainha Isabel II tem direito a um funeral de Estado, que envolve ficar em câmara aberta e ser sepultado no Castelo de Windsor.
Se forem cumpridos os desejos do príncipe Philip, que ainda não foram oficialmente revelados, apenas a família e amigos mais próximos deverão comparecer ao funeral.
A cerimónia, também, deverá ser afetada pelas restrições da pandemia Covid-19, que limitam os ajuntamentos.
O Duque de Edimburgo, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica para tratar problemas cardíacos, e encontrava-se no Palácio de Windsor.