Internacional

Príncipe Carlos presta homenagem ao pai, príncipe Philip: "Muito amado"

O príncipe Carlos, primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, prestou, no passado sábado, dia 10, homenagem ao pai, o príncipe Philip.

Com Lusa

"Como podem imaginar, a minha família e eu sentimos muito a falta do meu pai. Ele era uma figura muito amada e apreciada que, posso imaginar, teria ficado profundamente comovido com o número de pessoas que aqui, à volta do mundo e na Commonwealth [grupo de países, chefiado pela rainha Isabel II] partilham a nossa perda e a nossa tristeza", disse o príncipe Carlos, na primeira declaração pública, sobre a morte do príncipe Philip.

Numa declaração feita em frente à residência no condado inglês de Gloucestershire, o príncipe Carlos sublinhou que o pai e consorte da rainha Isabel II era "uma pessoa muito especial".

"Acho que, acima de tudo, ele teria ficado surpreendido com as reações e as coisas emocionantes que foram ditas sobre ele. Desse ponto de vista, a minha família e eu estamos profundamente gratos", acrescentou o príncipe.

O príncipe Carlos, de 72 anos, foi um dos membros da família real que visitou o, também, Duque de Edimburgo no final de fevereiro, no hospital londrino, onde Philip ficou internado por cerca de um mês, até ter recebido alta, após uma operação, a 16 de março.

Uma fotografia do príncipe visivelmente comovido, após aquela visita ao hospital King Edward VII, foi amplamente divulgada pelos media britânicos.

No próximo sábado, dia 17, momentos antes do funeral do duque, que acontecerá no Castelo de Windsor, o príncipe de Gales caminhará atrás do caixão do pai, numa curta procissão até à capela de São Jorge, acompanhado por outros membros da família real.

A cerimónia será transmitida pela televisão e em todo o Reino Unido será feito um minuto de silêncio, no início do funeral, que terá honras reais e não de Estado, cumprindo um pedido em vida do príncipe Philip.

A cerimónia respeitará as diretrizes do Governo britânico de regras de combate à pandemia Covid-19, que restringe a 30 o número de pessoas autorizadas a estarem presentes em funerais.

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