O pontífice foi informado da morte da estrela do futebol mundial, seu compatriota, e pensou "com afeto" nas ocasiões em que estiveram juntos, nos últimos anos.
"Recorda-o na oração, como fez, nos últimos dias, quando soube de suas condições de saúde", referiu o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, num breve comunicado.
O Papa, conhecido adepto de futebol, especialmente do clube de coração, o San Lorenzo de Almagro, encontrou-se, várias vezes, com o craque argentino.
Em setembro de 2014, Jorge Bergoglio recebeu Maradona, na residência particular, no Vaticano, para falar sobre as iniciativas e projetos educacionais da fundação pontifícia "Scolas Occurrentes".
'El Pibe' participou em duas das "Festas da Paz" do futebol promovidas pelo Papa.
A harmonia entre os dois era conhecida e assim que se conheceu a eleição de Francisco, em março de 2013, como o primeiro Papa latino-americano da história, Maradona declarou: "O Deus do futebol é argentino, e, agora, também, o Papa".
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu, na sua residência, na Argentina, anunciou o agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca, na sua vivenda, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e pelos dois títulos italianos e pela Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte do antigo futebolista.