Matias Morla, advogado de Diego Armando Maradona, fez um comunicado, no Instagram, no qual tece duras acusações aos profissionais de saúde e aos meios de socorro envolvidos na assistência ao futebolista, que morreu, na passada quarta-feira, dia 25, aos 60 anos.
"De acordo com o relatório da Fiscalía de San Isidro, é inexplicável que, durante 12 horas, não tenha havido atenção ou controlo por parte do pessoal de saúde dedicado a esses fins. A ambulância demorou mais de meia hora a chegar, o que foi uma idiotice criminosa. Este incidente não deve ser minimizado e vou solicitar que se investigue, até às últimas consequências. Como Diego me disse: 'És o meu soldado, age, sem piedade'", escreveu o advogado.
Matias Morla, que tem sido acusado pelos meios de comunicação argentinos de se querer aproveitar da fama de Maradona, lamenta, ainda, a morte do amigo. "Hoje, é um dia de profunda dor, tristeza e reflexão. Sinto muito pela partida do meu amigo, a quem honrei com a minha lealdade e acompanhamento, até ao fim da vida. Foi um bom filho, foi o melhor futebolista da História e foi uma pessoa honesta. Que descanses em paz, irmão", lê-se no comunicado.
Entretanto, foi divulgado o resultado da autópsia de Maradona. Segundo o jornal Olé, a morte do craque deveu-se a "insuficiência cardíaca aguda, num paciente com miocardiopatia dilatada, insuficiência cardíaca congestiva crónica e que gerou, por sua vez, um edema agudo do pulmão".