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Evan Rachel Wood acusa Marilyn Manson de a ter violado, em documentário da HBO

O documentário da HBO Max retrata a história de Evan Rachel Wood, que alega ter sido vítima de violência física e psicológica perpetrada pelo então namorado, o músico Marilyn Manson.

O documentário "Phoenix Rising", disponível em Portugal na HBO Max, conta a história de Evan Rachel Wood acerca da polémica relação que a atriz manteve com o músico Marilyn Manson.

Realizado por Amy Berg, o filme retrata as situações de violência física e psicológica pelas quais a atriz alega ter passado, incluindo privação de comida, espancamentos, violação e chicotadas.

"Várias mulheres ouviram a minha história e sabiam exatamente de quem eu estava a falar. Percebi que não fui a única a quem isto aconteceu", afirma Evan Rachel Wood, no trailer oficial do documentário, no qual promete explicar as várias acusações de abusos sexuais feitas contra Marilyn Manson.

Evan Rachel Wood tinha 17 anos quando se apaixonou por Brian Warner, o homem por detrás do nome e da banda Marilyn Manson, então com 37 anos. O romance viria a durar três anos.

Na sequência das acusações que a atriz fez no ano passado, Marilyn Manson foi despedido da editora que o representava e foi retirado dos projetos televisivos em que participava. Mais recentemente, o músico processou Evan Rachel Wood por difamação e stress emocional, alegando que a ex-namorada se associou a uma "conspiração" que tem como intuito apresentá-lo publicamente como "violador e abusador".

Agora, Evan Rachel Wood  partilhou uma petição que tem como intuito retirar do YouTube o videoclip da canção "Heart-Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)". No vídeo de 2007, protagonizado pela atriz e o então namorado, o músico terá, alegadamente, mantido relações sexuais não consentidas com a atriz. No documentário, Evan Rachel Wood diz mesmo que foi "violada frente à câmara" durante as filmagens do vídeo.

"Tínhamos discutido uma cena de sexo simulada. Mas quando foram ligadas as câmaras, ele começou a penetrar-me a sério. Nunca concordei com isso", garantiu a atriz, no documentário. "Fui forçada a participar num ato sexual comercial sob falsos pretextos. Fui basicamente violada perante as câmaras", garantiu, ainda, Evan Rachel Wood, que frisou que este não terá sido um ato isolado e que foi sujeita a outros abusos sexuais por parte do cantor, durante o tempo em que ambos mantiveram uma relação amorosa.

Jack Malon, representante da plataforma de vídeos, já reagiu à petição, tendo dito num comunicado enviado ao Daily Mail que o YouTube está "a acompanhar de perto a situação" e que, se for determinado que o vídeo "viola as diretrizes de responsabilidade dos criadores", agirá "de forma apropriada".

Caso esteja a sofrer de algum tipo de violência doméstica, pode contactar uma das seguintes entidades:

- Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência Doméstica - 800 202 148 (número gratuito)

- Se não pode ou não quer telefonar, envie uma mensagem para a Linha SMS 3060 (gratuita e confidencial) ou envie mensagem para: violencia.covid@cig.gov.pt

- APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (entre as 9h e as 21h) - 116 006 (linha gratuita)

- Comissão de Proteção às Vitimas de Crimes (das 9h às 12h30 e das 13h30 às 17h) - 21 3222490

- Linha SOS Mulher - 808 200 175

- AMCV - Associação de Mulheres Contra a Violência - 21 380 21 60

- Linha de Saúde 24 - 808 24 24 24

- Número Nacional de Socorro - 112

- Linha Nacional de Emergência Social - 144

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