Internacional

Ex-mulher de Maradona acusa advogado de manter futebolista sob sequestro nos últimos tempos de vida

Três meses após a morte de Diego Maradona continuam as polémicas, agora com a ex-mulher do futebolista a acusar o advogado de manter "El Pibe" sob sequestro nos últimos tempos de vida.

Claudia Villafañe, ex-mulher de Diego Armando Maradona e mãe de duas filhas do ex-futebolista, Dalma e Gianinna, acusou o advogado Matías Morla de ter "El Pibe" sob sequestro nos últimos tempos de vida. 

"Quer que eu fique como a má da fita, mas eu não sou! Quer defender o indefensável. Está a defender uma pessoa que tinha Diego sequestrado... Tudo o que as minhas filhas disseram veio a confirmar-se", disse Claudia Villafañe, em entrevista telefónica, num programa da América TV, no qual participava o representante legal do antigo advogado de Maradona.

Claudia Villafañe foi mais longe e afirmou que Diego Maradona era visto por Matías Morla, e por quem privava diariamente com o ex-futebolista argentino, como uma "galinha dos ovos de ouro".

A ex-mulher de Maradona garantiu, ainda, que os áudios difundidos, no passado fim de semana, no site Infobae, suportam essa consideração.

"Não deixes que a Ginaninna o leve. Tens de te encarregar disso. Se ele for com ela, perdêmo-lo. O trabalho de todos depende disto e o trabalho de muitas pessoas depende de mim. Tranquilo: se me safar desta, há prata para todos", ouve-se nas declarações de um dos áudios que o Infobae atribui a Maximiliano Pomargo, assistente de Maradona e cunhado de Matías Morla.

Claudia Villafañe garantiu, também, que, ao contrário do que tem sido dito, mantinha uma boa relação com Maradona, apesar das disputas legais que travavam. "Tenho, no meu telemóvel, chamadas do Diego, no dia 21 de novembro. Para que vejam que ele falava comigo. Lá por não o fazermos em público e lá por não contarmos tudo o que fazíamos quando nos juntávamos em casa das minhas filhas, não quer dizer que não falássemos. Sabíamos separar muito bem as coisas", assegurou a antiga esposa do ex-futebolista, falecido a 25 de novembro de 2020.

Recorde-se que, após a morte de Diego Maradona, foi aberta uma investigação e que, até ao momento, sete pessoas que faziam parte da equipa médica que acompanhava o antigo jogador estão a ser investigadas pelas autoridades: o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, e Ricardo Almirón e Dahiana Gisela Madrid, ambos enfermeiros.

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