O músico angolano, de 66 anos, morreu vítima de cancro, segundo revelou uma fonte do gabinete de comunicação do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola.
Nascido na província de M'Banza Kongo, o cantor, galardoado com o prémio de New Artist of the Year, nos World Music Awards, em 1999, estava em tratamentos oncológicos há um ano, refere a tutela angolana.
Em 2018, o músico foi distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, a mais importante distinção do Estado angolano nesta área.
Apresentando-se com uma sonoridade que o próprio definia como "afro-luso-atlântica", Waldemar Bastos foi também o único não fadista a cantar na cerimónia de transladação, no Panteão Nacional, em Lisboa, do corpo de Amália Rodrigues, de quem era amigo.
O músico angolano começou a cantar com apenas sete anos. Trabalhou ao lado de nomes como Chico Buarque ou David Byrne. No final da carreira, quis voltar ao ponto de partida e trazer ao público o som do violão, instrumento que tocava desde criança.
Recorde, agora, alguns sucesso do músico.