No Instagram

Raquel Tavares abre o coração: "Talvez a maior tristeza da minha vida"

A fadista Raquel Tavares prestou uma homenagem comovente ao avô que nunca conheceu.

  • 22 out 2019, 13:21
Igor Pires

Esta segunda-feira, dia 21, foi emotiva para Raquel Tavares. Se fosse vivo, o avô da fadista. Armando da Silveira Tavares, completaria 100 anos de vida. 

No Instagram, Raquel Tavares decidiu fazer uma emocionante homenagem ao familiar, que nunca chegou a conhecer. "Nasci em Janeiro de 1985 e ele faleceu em Março do mesmo ano. Na família sempre disseram que me parecia com ele. No modo, na forma, no ser. Gosto de acreditar que sim. Em pequenina, era atrás de uma moldura com a fotografia dele, que escondia a coisas mais preciosas da minha vida...a chucha, por exemplo. E quando me mostravam fotos de família, daquelas dos casamentos em que está toda a gente na escadaria da igreja, eu punha o dedo pequenino na cara dele e dizia 'vô!'. Só o identificava a ele", começa por escrever a fadista, de 34 anos.

"Talvez a maior tristeza da minha vida seja o facto de não o ter conhecido. Mas de alguma forma sinto que o sei de cor e ele a mim. É a ele que dedico todas as minhas conquistas", acrescenta Raquel Tavares.

A fadista explica, inclusive, que o seu nome artístico é, também, uma homenagem a este avô: "O mais curioso é que por questões profissionais, aos 18 anos tive que escolher outro apelido para usar como 'nome artístico' e foi 'Tavares' que escolhi (porque até então usava o meu último apelido que é 'Guerreiro'). Foi com o nome dele que comecei a traçar o meu percurso".

"Ontem seria o seu aniversário e teria celebrado 100 anos. Parabéns, avô. Vou celebrar-te sempre. Obrigada por caminhares comigo", conclui. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O meu avô. Armando da Silveira Tavares. Nasci em Janeiro de 1985 e ele faleceu em Março do mesmo ano. Na família sempre disseram que me parecia com ele. No modo, na forma, no ser. Gosto de acreditar que sim. Em pequenina, era atrás de uma moldura com a fotografia dele, que escondia a coisas mais preciosas da minha vida...a chucha, por exemplo. E quando me mostravam fotos de família, daquelas dos casamentos em que está toda a gente na escadaria da igreja, eu punha o dedo pequenino na cara dele e dizia “vô!”. Só o identificava a ele. Talvez a maior tristeza da minha vida seja o facto de não o ter conhecido. Mas de alguma forma sinto que o sei de cor e ele a mim. É a ele que dedico todas as minhas conquistas. E o mais curioso é que por questões profissionais, aos 18 anos tive que escolher outro apelido para usar como “nome artístico” e foi “Tavares” que escolhi (porque até então usava o meu último apelido que é “Guerreiro”). Foi com o nome dele que comecei a traçar o meu percurso. Ontem seria o seu aniversário e teria celebrado 100 anos. Parabéns avô. Vou celebrar-te sempre. Obrigada por caminhares comigo. ❤️

A post shared by Raquel Tavares (@raqueltavaresofficial) on

Relacionados

Patrocinados