Foi um dos assuntos da semana: após André Ventura, líder do partido Chega, ter proposto um "plano de confinamento específico para a comunidade cigana", Ricardo Quaresma lançou duras críticas à posição do político. "O populismo racista do André Ventura apenas serve para virar homens contra homens, em nome de uma ambição pelo poder, que a história já provou ser um caminho de perdição para a humanidade. Olhos abertos amigos, o populismo diz sempre que é simples marcar golo, mas, na verdade, marcar um golo exige muita tática e técnica. Olhos abertos amigos, o racismo apenas serve para criar guerras entre os homens em que apenas quem as provoca é que ganha algo com isso. Olhos abertos amigos, a nossa vida é demasiado preciosa para ouvirmos vozes de burros... isto se queremos chegar ao céu", escreveu, por exemplo, o futebolista.
Na sexta-feira, dia 8 de maio, José Castelo Branco tomou uma posição pública sobre esta polémica, defendendo Ricardo Quaresma: "Um grande atleta, representa Portugal ao mais alto nível! Para além de ser um gato. Estou com vocês gipsys [ciganos]. São um povo maravilhoso. Que é metido de lado".
"Verdade, existem alguns marginais outros que vivem de subsídios, mas isso existe em todo o lado. É um problema geral, em Portugal. Gente que vive de subsídios e não quer fazer nenhum [...] Eu já sofri bullying de muita gente, já fui roubado, mas nunca por um cigano... Aliás, os ciganos tratam-me super bem. Adoro esse povo", acrescentou.
José Castelo Branco ainda teceu palavras duras a André Ventura: "Já wannabes ranhosos de ditador populista do século XX, acho um horror. Sou rainha! Não admito que um louco suburbano e insolente tenha o arrojo de usar o seu assento parlamentar para destilar ódio contra uma cultura milenar! Miséria!".
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