CARNEIRO - 2 de Paus
"Os muros de solidão que crescem em torno de nós, sempre que desistimos de ter fé, são como muralhas de castelo que nos impossibilita de ser o que realmente somos, que impedem que o nosso amor chegue aos outros ... abortando-nos." - José Luís Nunes Martins
Sendo uma lâmina de saudosismo, lá vamos nós falar do passado.
O que poderá ter ficado mal resolvido lá atrás e que continua a provocar estragos? Qualquer porta que tenha ficado entreaberta dá azo a correntes de ar, ah pois dá. Não deixe que as memórias fiquem onde devem ficar - no baú.
Principalmente, nas relações sentimentais quando não se falou, quando não se disse tudo o que nos ia na alma, quando deixámos interferir pessoas, quando as relações acabam sem explicações plausíveis, é evidente que as marcas, as feridas não nos deixam em paz. Quando a pessoa que amávamos - será que amávamos mesmo? - se torna a nossa pior inimiga, isso é traumático.
Para nosso próprio bem, é preciso resolver e sarar essas feridas que, quer queiramos quer não, interferem nas relações atuais. As circunstâncias não são iguais, as pessoas também não, a experiência é outra, etc. Raramente o raio cai no mesmo sítio. Se as situações se repetem há que parar e analisar com honestidade ambos os lados, será que eu fiz tudo pela relação? Será que ele/a tinha as características que eu procuro num/a companheiro/a? Fazer este exercício torna-nos mais maduros e mais preparados para a próxima relação.
O 2 de Paus pede que olhe para a frente de forma mais proativa. Faça o possível para resolver as pendências, peça desculpas, aceite desculpas e continue a caminhar. Perdemos muito tempo nos cruzamentos entre o passado e o futuro e nem nos apercebemos que estamos a perder o "agora".
A pergunta desta semana é: como vai construir um futuro brilhante se ignora precisamente o início desse futuro que é agora?
Está na altura ideal para fazer uma sessão comigo. Encontra-me aqui no Tarot de Ísis By Vera Xavier.
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