Cristiana contou, na primeira pessoa, que teve uma infância marcada pelo medo e pelas agressões físicas sofridas às mãos do pai durante 14 anos. Marcas que a conduziram para uma depressão profunda e que quase a levaram ao suicídio.
Depois de todo os momentos de verdadeiro pânico e terror que viveu, conseguiu libertar-se do pai e pensou que tudo iria mudar. Era uma nova esperança na sua vida e iria começar tudo do zero. Foi então que a mãe encontrou um novo companheiro, por parte de quem Cristiana começou a sofrer agressões verbais.
Tinha cerca de 16 anos e estava já numa depressão profunda quando decidiu refugiar-se nas drogas. Era o próprio pai que a incentivava a consumir e que lhe fornecia a droga. E assim foi até Cristiana completar 21 anos, altura em que deixou completamente o consumo de substâncias.