Luciana Abreu: "Esqueçam os nomes... e peçam apenas saúde"

As filhas de Luciana Abreu e Daniel Souza nasceram prematuras, razão pela qual a cantora pede, agora, que se preocupem apenas com a "saúde" das "pequenas feras".

Luciana Abreu e Daniel Souza
Luciana Abreu e Daniel Souza

"Vou confessar-vos e sinto que o deva fazer, o silêncio da Noite de Natal, nos corredores deste emblemático Salva Vidas, cheio de excelentes e grandiosos profissionais, aqueceram a minha alma, nesta noite que para mim já havia sido tão fria, em tempos, mas que nunca havia sido tão gélida e interminável. Nenhum dos “poucos“ choros de bebés que eu ouvi era o dos meus", começou, assim, o pequeno desabafo de Luciana Abreu, que se encontra ainda hospitalizada.

Note-se que o nascimento das gémeas estava apenas previsto para o mês de março.

A cantora falou, ainda, sobre a grande "impotência e solidão que tem vivido nesta quadra festiva: "[...] O sofrimento das minhas “ eternas “ pequeninas em casa, a passarem o primeiro Natal sem a Mamã. Natal esse que, com todo o amor do mundo de uma verdadeira família e esforço sobrenatural, conseguiu erguer portas e travessas para que o Pai Natal não faltasse a festa, nem alegria de abrir alguns presentes. Estou orgulhosa e muito grata a toda a minha família, por conseguirmos viver sempre todos os anos o verdadeiro espírito de Natal."

Horas antes do parto, a cantora, de 32 anos, explicou que tinha uma gravidez gemelar monocoriônica (de apenas uma placenta), condição que afeta uma em cada 10 mil grávidas de gémeos.

"Obrigada também a todos vocês, pelo vosso empenho, em quererem acalmar a minha dor e aquecer o coração. Não consigo, por mais que queira, responder um a um, nem tenho força anímica para isso. Quero que saibam que as nossas filhas se estão a comportar como pequenas feras, a agarrar a vida com unhas e dentes. Eu estou aqui, para vos passar o meu testemunho e toda a informação fidedigna. Esqueçam os nomes... e peçam apenas saúde. [...]", acrescentou.

 

Vou confessar-vos e sinto que o deva fazer, o silêncio da Noite de Natal, nos corredores deste emblemático Salva Vidas, cheio de excelentes e grandiosos profissionais, aqueceram a minha alma, nesta noite que para mim já havia sido tão fria, em tempos, mas que nunca havia sido tão gélida e interminável. Nenhum dos “poucos“ choros de bebés que eu ouvi, era o dos meus. A impotência, a solidão, a fraqueza do corpo que não responde, misturados com a saudade de não as sentir em mim e de não saber se as volto... O amor incondicional, de toda uma equipa que vive, para aquecer o coração das mães, para nos diminuir as dores físicas, aconchegarem as dores de espírito e salvarem a vida do nosso bem mais precioso, os nossos filhos. Os ANJOS DA GUARDA. O sofrimento das minhas “ eternas “ pequeninas em casa, a passarem o primeiro Natal sem a Mamã. Natal esse, que com todo o amor do mundo de uma verdadeira família e esforço sobrenatural, conseguiu erguer portas e travessas para que o Pai Natal não faltasse a festa, nem alegria de abrir alguns presentes. Estou orgulhosa e muito grata a toda a minha família, por conseguirmos viver sempre todos os anos, o verdadeiro espírito de Natal. Amizade, o amor, a tolerância, o respeito, a dignidade, a bondade, a partilha, o espírito de sacrifício, o verdadeiro sentido da palavra Natal, que representa o nascimento de Jesus, a vida e não as prendas/lembranças que são trocadas, mas que indiscutivelmente alegram qualquer criança. Obrigada também a todos vocês, pelo vosso empenho, em me quererem acalmar a dor , e aquecer o coração. Não consigo por mais que queira, responder um a um, nem tenho força anímica para isso. Quero que saibam, que as nossas filhas se estão a comportar como pequenas feras, a agarrar a vida com unhas e dentes. Eu estou aqui, para vos passar o meu testemunho e toda a informação fidedigna. Esqueçam os nomes... e peçam apenas saúde. Deus sabe sempre o que faz. Um abraço sem tamanho para todos vós. OBRIGADA (Aproveito para vos pedir, que continuem a dar sangue, uma vez que eu sou dadora há anos e ontem precisei de levar uma transfusão).

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