1. Natal é...
... a época mais mágica do ano. É a família junta, à volta da mesa ou da lareira, a conversar, a rir e a recordar. É alimentar a fantasia dos mais pequenos e fazê-los acreditar que se se portarem bem serão recompensados pelo Pai Natal e pelo Menino Jesus. É ser feliz por fazer os outros felizes. E é acreditar que podemos sempre tentar ser melhores pessoas.
2. Qual é a memória mais especial que guarda do Natal?
Recentemente, o Natal ganhou uma nova magia. Primeiro, com a minha filha mais velha e, agora, com a mais nova. Toda a vida ouvimos dizer que o Natal é dos mais novos, e é bem verdade. E, talvez por isso, houve um Natal, há muitos, muitos anos, que ficou gravado na memória da minha família. Eu era pequenina e os meus pais acordaram-me a meio da noite para ver os presentes que o Menino Jesus tinha deixado. Mas estava tão ensonada que não percebi nada. No dia seguinte, quando acordei, vi, finalmente, a minha bicicleta cor de rosa com cestinho branco (muito anos 80). E saiu-me um: “Esta noite, eu sonhei que sonhava que tinha recebido uma bicicleta”. A minha mãe conta esta história todos os natais.
3. O que é que costuma comer na noite de Consoada e qual o doce favorito?
Bacalhau cozido com batatas e couve. E não há dia do ano em que o bacalhau me saiba tão bem! E o doce favorito é feito pela minha mãe: rabanadas, que é como no norte chamamos as fatias douradas.
4. Quantos presentes costuma oferecer e quantos recebe? Pensa e compra com antecedência ou é tudo à última hora? Tenta oferecer sempre presentes personalizados?
Tento, sempre, escolher presentes que agradem às pessoas que os vão receber e empenho-me na escolha. Às vezes, começo a pensar na lista ainda em outubro. Odeio ter de ir para as lojas pressionada porque o Natal é já amanhã. Não sei ao certo quantos dou e menos ainda quantos recebo.
5. Para quem é o presente de Natal mais difícil/especial de escolher?
O presente mais especial e, às vezes, o mais difícil é para o meu marido, porque gosto de dar-lhe uma coisa especial. Gosto de surpreendê-lo. Não só com o presente, mas, também, com o embrulho. Já aconteceu fazer uma espécie de quiz para ele descobrir o que ia receber.
6. Qual é o presente de Natal ideal para si?
Não sou muito exigente. Fico feliz só de saber que as pessoas tentaram agradar-me. Às vezes, dou dicas, porque preciso de alguma coisa em particular. Mas, como gosto de ser surpreendida, dificilmente fico insatisfeita.
7. Costuma fazer a árvore de Natal? Sozinha ou com ajuda?
Bem, agora tocaste no meu ponto fraco. Eu sou absolutamente louca por árvores de natal. Tenho uma com quase dois metros, mas, se o meu marido deixasse, tinha uma ainda maior. E adoro os enfeites. Sempre que viajo trago novos das cidades onde estive. Gosto tanto da árvore e dos enfeites que ninguém pode tocar, o que, com crianças em casa, não é propriamente fácil. Por isso, eu tenho a minha árvore de Natal, onde ninguém mexe, e a minha filha mais velha tem a dela. Este ano, com a pequenita a gatinhar, vai ser um terror. Mas, basicamente, vivo para aquele dia do ano (no primeiro fim de semana de dezembro) em que fazemos a árvore de Natal. Ouvimos música natalícia, montamos e decoramos a árvore e, ainda, colocamos mais algumas decorações pela casa. Este ano, já recebi um reforço: um Pai Natal oferecido pela minha melhor amiga!
8. Quem é que se costuma vestir de Pai Natal? Até quando acreditou?
Já não tenho certeza, mas penso que acreditei até aos sete. Lembro-me perfeitamente do Natal em que a minha madrinha me contou que, na verdade, não havia Pai Natal. Nos últimos anos, o meu marido ou o meu sobrinho têm-se vestido de Pai Natal para a minha filha. Vamos ver se este ano ela não desconfia e se a mais nova não tem medo!
9. Quando, onde e com quem costumas passar o Natal? Um ano em Aveiro, outro ano em Lisboa. Quando é cá, os meus pais vêm para baixo. Quando é lá, vamos nós e os meus sogros. Os meus cunhados e sobrinhos também passam connosco. Adoro a família toda junta.
10. Qual a figura favorita do Presépio?
Não é tanto do Presépio. A minha figura favorita do Natal é a rena. Adoro. Na verdade, como já se percebeu, volto a ser criança no Natal.