Segundo uma nota publicada na página da internet do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, o MP "deduziu acusação para julgamento por tribunal coletivo contra ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém e um antigo funcionário daquele mesmo município, pela prática, em coautoria, de três crimes de prevaricação de titular de cargo político".
Francisco Moita Flores é ainda acusado da prática de dois crimes de participação económica em negócio.
O Ministério Público, que não indica na nota os nomes dos arguidos, revela que os crimes foram praticados entre 2009 e 2011, no âmbito do exercício das respetivas funções, "delas se aproveitando o arguido". Moita Flores foi presidente da Câmara Municipal de Santarém entre 2005 e 2012.
De acordo com a acusação, os factos praticados pelos arguidos estão relacionados com a realização de obras em instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém.