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João Manzarra partilha texto comovente sobre a morte do pai no Facebook

Foi na página de Facebook que o apresentador fez questão de falar sobre a morte do pai, depois de correrem notícias cuja abordagem desagradou João Manzarra.

João Manzarra
João Manzarra

António Miguel Manzarra morreu, na passada quarta feira, dia 6, depois de travar uma batalha contra um cancro. O apresentador escolheu palavras de ternura para falar sobre a morte do pai. O apresentador aproveitou, ainda, para condenar a abordagem de alguns jornalistas, que não trataram a situação como seria esperado.

"A partida do meu pai à boleia de um cancro foi simultaneamente o momento mais importante e belo da minha vida. Tivemos tempo para preparar o inevitável com amor e aceitação. Fazem-se escutar as saudades de uma existência plena mas estou bem. Apenas partilho estas linhas por ter recebido muitas notificações deste acontecimento em vários meios num tom de profunda tristeza com forte incidência nas palavras choro, sofrimento e luto. Embora não me identifique na forma com que a nossa sociedade lida com a morte entendo que tenham contado assim. Na minha memória fica a paz, o amor, a alegria e a libertação. As lágrimas existiram mas sentidas como se diante de mim estivesse a acontecer o mais lindo pôr do sol alguma vez visto. Há muita beleza na partida", começou por escrever na página de Facebook.

O ex-namorado de Jessica Athayde falou, ainda, sobre "a parte mais triste" de toda esta situação, ao recordar o comportamento de um jornalista: "Outros foram mais longe. Em Setembro de 2018, o meu pai, já numa fase bastante avançada da sua doença, telefona-me preocupado por ter sido abordado por "fotógrafo e jornalista" [...] com o objectivo de obter informações sobre o seu estado de saúde. A minha família sempre teve instruções da minha parte para nunca as prestar por protecção, nunca quis que o meu trabalho interferisse na vida íntima dos que me são próximos. O meu pai, que não é uma figura pública, perdia assim o lugar seguro da sua privacidade e ganhava níveis de stress extra. Entendam a agressividade que é ter uma espera de alguém à porta de casa para extorquir e manipular declarações numa fase tão delicada. Inspirei devagar. [...] Esta semana, enviam um paparazzi ao funeral e fazem mais uma capa com a mesma fórmula mas em vez da doença o tema é já a morte. Ambas as "reportagens" muito mal escritas, cheias de falácias, raciocínios absurdos e um drama altamente forçado. Enfim, um templo de insensibilidade e vergonha alheia.


"[...] Este não é o tom da vida. Ela é curta demais para perder tempo com os dramas do outros que só pertencem a eles próprios. Agora que o mal está feito, se na próxima edição quiserem partilhar alegria em vez de tristeza deixo uma foto tirada no último mês de vida e uma sugestão de legenda: 'Sorriso mais luminoso de sempre parte para a eternidade depois de uma jornada épica de distribuição de amor no relvado da vida' Assim dizem a verdade e as pessoas ficam bem dispostas", rematou.

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