Marcelo Rebelo de Sousa cancela ida a Roma, após morte de Freitas do Amaral

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a sua ida a Roma no sábado para a elevação de Tolentino Mendonça a cardeal, para estar presente nas cerimónias fúnebres do fundador do CDS Freitas do Amaral.

com Lusa

Esta informação foi hoje avançada à agência Lusa por fonte oficial da Presidência da República, que adiantou que a curta cerimónia comemorativa da implantação da República marcada para sábado de manhã, nos Paços do Concelho, em Lisboa, se deverá manter.

Na elevação do bispo madeirense Tolentino Mendonça a cardeal, no Vaticano, estarão a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e a secretária do Conselho de Estado, Rita Magalhães de Estado, adiantou à Lusa a mesma fonte.

O fundador do CDS e antigo ministro Diogo Freitas do Amaral morreu hoje, aos 78 anos. O seu corpo vai estar em câmara ardente a partir das 17:00 de sexta-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde se realizará uma missa de corpo presente, às 19:00.

No sábado, às 12:00, haverá uma missa no Mosteiro dos Jerónimos, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, seguindo o cortejo fúnebre, às 13:00, para o cemitério da Guia, em Cascais.

A Presidência da República tinha confirmado na quarta-feira que Marcelo Rebelo de Sousa iria viajar para Roma no sábado, após a cerimónia comemorativa do 05 de Outubro, para a elevação de Tolentino Mendonça a cardeal, no Vaticano, regressando a Lisboa no mesmo dia.

O Presidente da República expressou logo no início de setembro a sua intenção de estar presente no consistório no qual José Tolentino de Mendonça será elevado a cardeal, e a deslocação foi autorizada pela Assembleia da República numa reunião da Comissão Permanente no dia 11 de setembro.

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim, no distrito de Porto, em 21 de julho de 1941. Foi presidente do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, e ministro em vários governos.

Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.

Relacionados