Fã incondicional do desporto, José Gabriel Quaresma já não dispensa uma corrida ao ar livre e não é o único. Outro rosto da informação da TVI, Carla Moita, foi "contagiada" pela paixão do marido. Várias são as vezes em que podemos encontrar o casal a correr lado a lado.
"O desporto é cada vez mais fundamental. E, nos últimos anos da minha vida, tem sido fundamental ao ponto de se ter transformado em algo do quotidiano. Como tomo um café, como durmo, como tomo banho... tenho que praticar desporto", confessa o jornalista.
José Gabriel Quaresma admite que o ritmo de trabalho não o permite praticar desporto todos os dias, mas, "dia sim, dia não, no limite," não descura o exercício.
"Quando a agenda permite, treino com a Carla, porque aprendi a treinar com companhia. Mas eu gosto muito de treinar sozinho. Aliás, 90% das vezes, corro sozinho. Quanto à Carla, consegui convertê-la e, desde ai, ela também já treina sozinha", conta.
"A Carla já me anda acompanhar em algumas provas, o que é ótimo!", acrescenta.
De entre as modalidades praticadas, a corrida é algo que José não dispensa e, de preferência, ao ar livre. Mas existe outra paixão: o Muay Thai, que, de certa forma, "completa um pouco a corrida".
"Faço Muay Thai duas a três vezes por semana", revela José, que pratica esta modalidade há quase dois anos.
"Comecei com 45 anos. Faço o treino todo e, quando tenho que fazer o 'sparring' [prática que serve para pôr à prova as habilidades do Muay Thai], que é um contra um, já o faço com os lutadores, mas claro que eles têm cuidado para não me magoar. Até porque o mestre não deixa que me toquem muito na cara", comenta o jornalista, falando da experiência enriquecedora que tem vivido através do desporto.
A paixão é o que move José Gabriel Quaresma, que admite fazer apenas "as coisas, se tiver paixão" e a corrida "começou assim."
Entre risos, o jornalista chega a confessar que começou a correr por uma questão de "moda" e foi, passo a passo, conquistado pelo novo estilo de vida.
"Às tantas perdes dois, três, quatro quilos e começas a sentir-te de outra forma. Começas a ter outros hábitos de vida, de rotina, e deixa de ser moda. Enquanto o corpo permitir, hei-de sempre correr. Aliás, eu gostava de ser como aqueles senhores, nas meias maratonas, a correr com 80 anos."
Mas a corrida e o Muay Thay acrescentaram à vida do jornalista mais do que os benefícios esperados, ultrapassando as banais expetativas.
"Fui buscar ao Muay Thay muita coisa que utilizo no meu dia a dia. Sobretudo quando estou a fazer regie, ou quando estou a apresentar. [No fundo,] quando há momentos em que sentes que vais perder o controlo, vais buscar umas técnicas ao Muay Thay e outras à corrida. Quando pensas que já estás cheio de dores nas pernas e só queres desistir, lembras-te do mestre ao teu lado a gritar aos ouvidos, enquanto fazes repetidas flexões. Ou seja, vais te superando."
"Eu consegui encontrar, nos últimos anos (quatro de corrida e dois de Muay Thay) a droga mais potente que existe. Dá felicidade, é barata e não deixa efeitos nefastos. Pode haver drogas muito boas, mas, como esta, não haverá de certeza", acrescenta o jornalista, satisfeito com os resultados do seu novo estilo de vida.