Entrevistas

João Espírito Santo recorda momento mais insólito vivido na TVI

A propósito do 30.º aniversário da TVI, a SELFIE conversou com o Prof. Dr. João Espírito Santos, que colabora com a estação há já dez anos.

No 30.º aniversário da TVI: a que sabe o percurso de já dez anos a colaborar com a estação?
A TVI faz parte da minha vida, pois tem 30 anos e eu conto 43. Vi a TVI a desenvolver-se, inicialmente, era referenciado com um canal da igreja e transformou-se num canal generalista e, acima de tudo, de mente aberta. Não nos podemos esquecer o que é termos um conceito de comunicação essencialmente ligado ao desporto, à informação, mas também a dar voz a quem mais precisa. Hoje em dia, penso que a TVI resolveu a vida a muitas pessoas, ajudando-as a resolver problemas que, muitas vezes, a sociedade civil não conseguiu resolver, nem propriamente os políticos, de forma direta.
Sinto que faço parte da TVI e que tenho a minha missão dentro da TVI, na qual ajudo, não só, quem procura a TVI, mas também os da TVI.
É um processo muito engraçado, no qual vemos, também, a evolução das próprias pessoas que fazem parte da estrutura TVI e que continuam com a essência e amor à camisola. Ver as pessoas a sorrir, ao fim destes dez anos, e conseguirem ser felizes a trabalhar só demonstra que algo está certo.

Quais os momentos que destaca?
O primeiro momento na TVI é uma imagem que tenho com o João Patrício a mostrar-me como ia ser a carrinha do "Senhor Doutor" e o voto de confiança dele a dizer: "Miúdo, está tudo nas tuas mãos." E eu responder: "Calma, sou só dentista! (risos)". Lembro-me perfeitamente do carinho e da confiança que criámos a partir daí e, acima de tudo, a paixão com que nos envolvemos com a responsabilidade de ajudar o próximo.
Destaco o amor na TVI. Recebi muito amor da parte de pessoas muito especiais da Coral Europa, a produtora com quem fiz o "Senhor Doutor", pessoas que me respeitaram num momento crítico  e que, quando foi altura de fecharmos o ciclo de "A Tarde É Sua", tiveram a dignidade de falar e de explicar o que se seguia. Esse respeito que houve faz-me perceber o quanto é valorizado o meu esforço e dedicação, o trabalho que faço em equipa, e o não ter tido durante muito tempo uma semana de férias, porque tinha de ir fazer o programa todas as quartas-feiras.
Hoje em dia, estou muito feliz nas manhãs. Fui muito bem acolhido e acho que estamos a fazer um trabalho meritório daquilo que é o telespetador TVI, do que são os nossos pacientes e do que são as necessidades daqueles que precisam: vê-los sorrir, poderem comer e falar e, acima de tudo, viver.

Qual a história ou momento mais caricato vivido na TVI?
Na primeira vez que fui à Festa de Verão da TVI, fui com a Fátima Lopes e estava a falar com o Luís Cunha Velho sem saber quem ele era (risos). A partir daí, a minha relação com o Luís Cunha Velho foi engraçadíssima, porque o conheci da forma mais insólita possível.
Outro momento inesquecível foi quando fui surpreendido pela entrada dos meus filhos em estúdio. Foi aí que percebi o amor que há. Insisto muito na palavra amor, porque é o amor que nos une a vivermos felizes uns com os outros. A TVI é uma caixinha mágica e que faz o bem a todos.

O que deseja para a TVI?
Desejo muitos parabéns à TVI. Desejo felicidade, êxito, coerência, verticalidade, honestidade, mas acima de tudo que sejamos todos, mas mesmo todos, felizes com o amor e a alegria que precisamos de dar ao próximo a esperança de um dia melhor.Obrigado, TVI. Parabéns, TVI. Juntos, somos TVI.

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