Francisco Moita Flores vai ser julgado pelos crimes de corrupção passiva e ativa e branqueamento de capitais, crime pelo qual foram igualmente pronunciados um filho do ex-autarca, a empresa deste e a ABB, Alexandre Barbosa Borges.
De acordo com a acusação, o ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém "recebeu vantagem patrimonial", no valor de 300 mil euros, do empresário da construção civil que realizou a obra, "por intermédio de sociedades comerciais ligadas ao respetivo grupo empresarial e ao filho" do antigo autarca, pedindo o MP a condenação solidária dos arguidos no pagamento ao Estado do montante alegadamente envolvido.
Recorde-se que, recentemente, Francisco Moita Flores foi hospitalizado e operado de urgência, na sequência de um enfarte do miocárdio, que o escritor sofreu em plena Feira do Livro de Lisboa.