Um mês depois de ter sido submetido a uma cirurgia à paratiroide, Flávio Furtado esteve no programa "Dois às 10", apresentado por Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos, para falar sobre o assunto.
"Nos últimos quatro anos, fui submetido a seis anestesias gerais, a vários exames, a várias TACs, cintigrafias... Tinha sintomas que se confundiam com outras coisas, muitas dores de cabeça, muito cansaço, muitas dores musculares, muitas dores nos ossos... Finalmente, descobri qual era o problema e espero, com o meu testemunho, poder ajudar todas as pessoas que possam estar a passar pelo mesmo", afirmou o comentador do "Big Brother", num depoimento previamente gravado.
Já no estúdio do matutino da TVI, Flávio Furtado referiu que, "nos últimos quatro anos", foi "operado sete vezes", explicando o que sentia até ter um diagnóstico correto: "Eu achava que tinha vários problemas de saúde. Cheguei a fazer uma TAC à cabeça, porque acordava, de manhã, sempre muito cansado, com a sensação de não ter dormido. Também fiz exames do sono para perceber o que se passava e se tinha apneia. Mais recentemente, acordava com dores nos cotovelos... Custava-me a endireitar o braço. Tinha muito cansaço..."
Em conversa com os apresentadores de "Dois às 10", o comentador do reality show da TVI detalhou um episódio que prova o cansaço que sentia. "Lembro-me de ir ter uma consulta e cheguei um bocadinho mais cedo ao hospital. Subi ao último piso do parque de estacionamento, estacionei o carro bem lá no fundo, inclinei o banco e pus o despertador para dormir dez minutos, porque sentia-me mesmo muito cansado", disse.
Flávio Furtado descobriu, então, que tinha um problema na paratiroide, precisando de fazer uma nova cirurgia. "Desta vez, eu estava assustado. Quando assinei o documento que temos de assinar antes de entrar no bloco, uma das coisas que lá estavam era poder ficar afónico permanentemente, que é uma forma simpática para se dizer mudo...", revelou.
Sobre isto, Rita Roque, cirurgiã endócrina que operou o comentador do "Big Brother" e que também esteve no matutino da estação de Queluz de Baixo, explicou: "É um risco que se corre em qualquer cirurgia do pescoço, especificamente da tiroide e da paratiroide."
Veja, agora, os vídeos da entrevista concedida por Flávio Furtado a Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos.