"Pode parecer um tema estranho, mas depois de fazer quase 50 programas “First Dates”, atrevo-me a dizer que se impõe. Cada vez que leio a história de alguém que participa no programa, confirmo que em qualquer idade se pode sentir que não é fácil conhecer uma pessoa nova, por quem nos possamos apaixonar", começou por explicar.
Sobre o que diz ser dificuldade de conhecer pessoas novas, revelou: "Inicialmente, achava que esta dificuldade só seria sentida por pessoas com mais de 40 anos, porque a juventude, à partida, desbloquearia todos os caminhos. Nada mais errado. [...] Por isso, confiando no seu feeling, inscreva-se na expectativa de se apaixonarem por um desconhecido."
Colocando-se, de certa forma, no lugar dos concorrentes do "First Dates", disse: "As pessoas com mais de 50 anos, e quase todas com filhos já adultos, mostram uma abertura de espírito espantosa. A vida já lhes ensinou muito sobre o amor, a paixão e sobre como dosear expectativas."
"E se a paixão aparecer de repente?", atirou a apresentadora, comentando: "O 'First Dates' tem sido uma escola, a tal ponto, que já me questionei “e se eu me apaixonasse por um desconhecido?” Falo em paixão, não em amor.
"O amor é outro campeonato e, para mim, pressupõe tempo para as pessoas se conhecerem bem. É um sentimento que vai para além da loucura e entusiasmo iniciais", continuou.
"Há quem se tenha apaixonado por um desconhecido e tenha vivido depois um grande amor. Na verdade tudo pode acontecer, porque no domínio dos sentimentos, a magia também está em não os saber explicar", concluiu.