Renato Duarte é o infiltrado do reality show da TVI "Dilema", naquela que marca a estreia do locutor da Rádio Renascença num programa deste género em televisão. "Estou muito entusiasmado. É uma coisa completamente nova e muito diferente de tudo o que eu já fiz", começou por contar à SELFIE, assumindo: "Trabalhar com o Manuel Luís está a ser uma coisa assim, absolutamente incrível, muito melhor do que eu poderia ter imaginado! O Manuel é uma pessoa extraordinária!".
De seguida, Renato Duarte fez questão de explicar que a "aventura" de "Dilema" não surgiu "de repente": "Foi uma conversa que começou há alguns meses, depois estivemos a acertar alguns detalhes. Eu trabalho na rádio todos os dias, portanto tenho um emprego que me ocupa todos os dias, pelo que teve de haver aqui alguma articulação nesse sentido, mas nunca me passou pela cabeça sequer dizer que não."
Apesar de não ser uma estreia em televisão, Renato Duarte assume que este é um programa com outra dimensão e exposição: "Não é comparável." Contudo, o projeto surpreendeu o comunicador: "Trabalhar em televisão era uma coisa que estava, sem dúvida, no meu horizonte. Eu já tenho 36 anos, não sou propriamente um miúdo que está a começar e, portanto, já estava um bocadinho conformado com a ideia de que isto talvez não fosse acontecer. O projeto em televisão que fiz anteriormente era um programa gravado, na RTP 2, que gostei muito de fazer com grande parte dos meus melhores amigos de hoje. Conheci-os nessa época e, portanto, é um projeto que eu guardo com carinho. Mas, entretanto, já passaram muitos anos e a rádio tem sido da minha vida. A televisão era uma coisa que estava no meu horizonte, mas eu pensava 'se acontecer, aconteceu, se não acontecer, também estou bem assim, porque sou muito feliz na Renascença a fazer rádio."
Agora, a viver o papel de infiltrado em "Dilema", Renato Duarte confessa que não era espectador assíduo de reality shows. "Eu não sou uma dessas pessoas [que assistem diariamente], mas devo dizer que aqui que, no processo de preparação para este projeto, fiz alguma investigação, alguma pesquisa, reuni bastante com a equipa e já estou completamente viciado, até porque este programa tem aqui a componente dos dilemas, tem a componente de jogo muito marcada", explica o comunicador que visita a casa do reality show com frequência e tem um papel importante na gala de domingo: "Vou com muita regularidade à casa, propor desafios, conversar com os concorrentes, tentar medir o pulso, perceber como é que as coisas estão, qual é o ambiente. Gostava muito que eles conseguissem ver em mim um confidente, alguém com quem se sentem confortáveis para falar eventualmente coisas que não falam com os outros concorrentes. O meu objetivo não é substituir ou tentar replicar aquilo que a Voz, que o Big, fazia no programa anterior."
Já sobre o trabalho na rádio, o comunicador conta que, durante os dois meses de duração de "Dilema", vai abrandar um pouco a presença na Renascença, mas assegura: "Não vou sair por completo. Nós criamos ali um espaço de uma rubrica da qual eu sou responsável, que vai falar sobre as praias de Portugal, que não exige que eu esteja lá todos os dias."
