Virginia Giuffre, a mulher que, em 2001, acusou o príncipe André de abuso sexual, morreu aos 41 anos, na passada sexta-feira, dia 25 de abril.
Segundo informações divulgadas pela polícia da Austrália Ocidental, Virginia Giuffre foi encontrada sem vida, numa residência em Neergabby, e as autoridades indicam que não há indícios de crime e apontam como causa provável o suicídio.
Em comunicado, a família descreveu Virginia Giuffre como uma "guerreira feroz contra o abuso sexual", referindo que "o preço do abuso se tornou insuportável".
Cerca de um mês antes da sua morte, a 24 de março, Virginia Giuffre esteve envolvida num acidente de viação, quando o carro em que seguia colidiu com um autocarro escolar. Na sequência do acidente, a mulher foi hospitalizada com prognóstico reservado e revelara que tinha apenas "quatro dias de vida".
Notícias recentes davam conta que Virginia Giuffre e o marido, Robert, se tinham separado após 22 anos de casamento. O divórcio terá sido litigioso e Robert ficou com a guarda dos três filhos do casal.
Recorde-se que Virginia Giuffre alegava ter sido obrigada a relações sexuais com o príncipe André há mais de duas décadas, num caso relacionado com a rede do milionário americano Jeffrey Epstein, que se suicidou na cadeia, em 2019.
O filho da Rainha Isabel II terá chegado a acordo com Virginia Giuffre, segundo documentos do tribunal a que o New York Times teve acesso e a quantia acordada entre ambos foi de 12 milhões de libras (14,3 milhões de euros).