"O Universo não trabalha com segundos. Trabalha com ciclos." - Dr. Joe Dispenza
Vamos diretas ao ponto: se achas que só tens 5 minutos de vigor para fazer um ritual à Lua Cheia ou Nova, estás a fazer isso como quem marca depilação — no desespero. Calma com a ansiedade lunar, que a querida é paciente.
Ansiedade é com Plutão.
A Lua, rainha das marés e das marés internas, não é um efeito especial de Hollywood que aparece e desaparece num nanossegundo. Quando entra em fase cheia ou nova, fica lá, firme e digna, durante dois dias inteiros. E nós, terráqueas, podemos (e devemos) aproveitar esse tempo para ajustar a antena, limpar o lixo emocional e ver onde estamos a boiar na vida.
A Lua Cheia: A diva quer palco e plateia
Quando a Lua está cheia, está no seu esplendor: quer ser vista, ouvida, sentida. É emocionalmente expansiva, faz-te ver tudinho: o que amas, o que toleras por medo, o que queres gritar mas continua encravado na garganta.
Nesses dois dias ela te pergunta, sem rodeios:
"Vais continuar a fingir que está tudo bem ou vais finalmente libertar essa trampa?"
É tempo de fazer detox. Mas não de chá verde. De gente. De crenças. De medos com data de validade expirada em 1990. Já passou! Moving on. :)
A Lua Nova: O blackout sagrado
Já com a Lua Nova, é outro jogo. Apaga-se a luz, entra o silêncio. Não há holofote, há retiro emocional. Dois dias para seres honesta contigo, sem performance, sem máscara. Dois dias para plantares decisões que o teu futuro vai colher.
Sabes aquela vontade de desaparecer por uns dias? É a Lua Nova a falar-te baixinho:
"Recolhe-te. PARA! Repensa. E depois volta ao mundo com intenção."
Metáfora da boa:
A Lua Cheia ou Nova não é um post de Instagram com hora marcada.
É uma revolução emocional em câmara lenta.
Tipo quando percebes, dois dias depois da discussão, o que devias ter dito. Que nervos!
Tipo quando o amor acaba, mas ainda levas três semanas para parar de ver a série que viam juntos. Masoquismo puro e duro.
A Lua age assim; entra subtil, fica intensa e depois vai embora deixando-te diferente de-va-gar.
Na prática:
• Tens dois dias para fazer o que precisares: ritual, reflexão, escrever, gritar, chorar ou ficar calada.
• Não precisas de saber o minuto exato do ápice lunar.
• O importante é: estás presente ou estás a fazer checklists emocionais?
• Lua Cheia: limpa, solta, diz "não quero mais!!!".
• Lua Nova: para, pensa, planta. Com serenidade, inteligência e coragem.
Conclusão? A Lua ensina-te timing. E timing é poder.
A Lua Cheia não chega só para iluminar, chega para te pôr a olhar para o que andas a esconder. Ah, pois é! O que escondes por detrás da rotina?
A Lua Nova não desaparece para te ignorar, desaparece para te ensinar que, às vezes, é no escuro e no silêncio que se fazem as melhores escolhas.
Não faças da tua espiritualidade uma pressa. Faz dela uma prática.
Porque espiritualidade sem presença é só performance e ego.
Bom, isto tudo para te dizer que a Lua não fica no mesmo estado apenas 24 horas. Ela - a Lua linda - não desaparece assim.
Quem desaparece és tu. BOOM :)
