Os teóricos debatem‑se para encontrar a fórmula secreta — o tema da felicidade foi sempre objeto de interesse por parte de pensadores —, mas o consenso teima em não existir. Continuamos sem uma definição que se imponha, que seja verdadeiramente aceite por todos, que tenha uma universalidade indiscutível.
Aristóteles definiu a felicidade como o sentido, o propósito, a própria razão da vida. Será?
Há quem encontre a felicidade no aconchego de casa; outros, na agitação da rua. Alguns, no abraço do outro; outros ainda, na solidão. Por todas estas diferenças, não acredito numa única forma de viajar até ao "mundo da felicidade". Cada "turista" tem o seu próprio mapa, locais de interesse e velocidade. A viagem é longa, dura uma vida, e os trajetos, por vezes, são estreitos e sinuosos. Mas o que realmente interessa é que durante esses caminhos vai ver paisagens incríveis, pautadas por pessoas verdadeiramente especiais. E isso é o mais importante.
Querer procurar incessantemente a felicidade é o maior obstáculo no caminho para a alcançar. Perde‑se na viagem, 14 obcecado por chegar à meta, e nem se dá conta de que existem verdadeiros momentos de felicidade. Só depois de estes terem passado é que entende, com nostalgia, que foram, de facto, momentos felizes.
É mais fácil responder com exemplos do que com uma definição à pergunta: "O que me faz feliz?" Dada a natureza da felicidade, ela é impossível de reter e de ser vivida na sua ple‑ nitude. Quando julga que a encontrou, ela escapa‑se; quando tinha a certeza da sua presença, evade‑se; e quando nada o fazia prever, reaparece. A magia da felicidade é mesmo essa: colorida e fantasiosa na sua ausência, incerta e questionável quando está presente.
O desejo de ser feliz é partilhado por todos os seres humanos. Há inúmeras e variadas formas de felicidade: a própria palavra pode significar diferentes coisas para diferentes pessoas. No entanto, temos de concordar que é um desejo humano básico. A felicidade comanda a vida, as nossas escolhas e decisões. É aquilo que todos queremos e por que ansiamos, não é verdade?
Começo por desvendar uma coisa: não acho que devamos falar de felicidade no singular, mas sim no plural. Afinal, existem inúmeras formas de felicidade. No entanto, o melhor é sempre começar pelo início: afinal, o que é isso da felicidade?
1.1. O conceito de felicidade
Segundo o dicionário, a felicidade é o estado de quem é feliz, um sentimento de bem‑estar e contentamento.
A felicidade é um estado eletrizante e esquivo. Mais do que um simples estado de espírito positivo, implica um bem‑estar que engloba uma vida plena, com sentido, e um contentamento profundo. A felicidade reporta‑se a um estado de bem‑estar emocional que pode ser experienciado quer num sentido restrito (quando acontecem coisas boas num momento específico), 15 quer mais amplamente (como quando faz uma avaliação positiva da sua vida e/ou das suas realizações, em geral). Isto faz da felicidade um bem‑estar subjetivo.
Regra geral, a felicidade é um estado emocional que engloba sentimentos de alegria, satisfação, contentamento e realização. Engloba dois componentes‑chave: o equilíbrio das emoções (a felicidade está geralmente associada à vivência de sentimentos positivos) e a satisfação com a vida nas suas diferentes dimensões (nomeadamente pessoal, profissional e familiar).
Como a felicidade é um termo abrangente e pessoal, a Psi‑ cologia usa a expressão "bem‑estar subjetivo" como forma de operacionalizar o conceito, englobando três aspetos:
• Subjetividade: bem‑estar conquistado através da experiência pessoal de cada pessoa. A experiência envolve os eventos de vida, os relacionamentos interpessoais e a vivência diária.
• Satisfação: a principal forma de medir a felicidade é analisar o seu nível de satisfação com a vida.
• Predominância do positivo: surge do prazer que advém de fazer aquilo de que se gosta e/ou de realizar desejos. Em ambas as situações, as pessoas ficam mais felizes ao satisfazerem as suas necessidades. Essas, por sua vez, dependem muito da personalidade, dos objetivos pessoais e das crenças cultivadas desde os primeiros anos de vida. Algumas pessoas encontram a felicidade na simplicidade, enquanto outras somente estão felizes quando se desafiam e prosperam.
Pode ser impossível ser feliz o tempo inteiro, mas é possível ser feliz a maior parte do tempo. Não existe um manual, com etapas e procedimentos a cumprir, mas existe o princípio básico de escolher querer ser feliz. Quer?
Se a resposta é positiva, comece por responder a estas três perguntas. Lembre‑se de que a resposta a estas perguntas permite‑lhe ganhar autoconhecimento sobre o que é para si a felicidade e o que o faz verdadeiramente feliz. Tente responder a estas questões com calma e paciência. Sem saber o que procurar, como o vai encontrar?
• O que significa para mim ser feliz?
• Como vivo essa felicidade?
• Qual o meu papel na procura da felicidade?
A felicidade é estar em sintonia com o seu corpo, mente e espírito. É viver em paz, uma paz interior que nada pode tirar, que pode somente ser vivida no momento presente, no aqui e no agora. É a maior meta do ser humano e não vale a pena procurar uma fórmula universal e perfeita, pois esta não existe. O segredo não é uma fórmula mágica que pede emprestada aos amigos, à família ou até aos seus ídolos. Passa antes pela criação do seu próprio caminho, sabendo que a perfeição não é real e que a felicidade não estará apenas na meta, mas também em cada passo que der.
A felicidade não deve ser entendida como um conceito dicotómico, de ser feliz ou infeliz; afinal, o sofrimento não é o contrário da felicidade. Percecione a felicidade como um valor que se altera num intervalo de valores possíveis e que pode ir de um mínimo até, utopicamente, um máximo.
Vamos a isso?
Lembre‑se: ser feliz é uma escolha e esta tem de ser feita. É fundamental visualizar a mudança que a felicidade provoca na sua vida. W. Timothy Gallwey, conhecido como o pai do coaching, apresenta‑nos o conceito de "Lei da Consciência" e diz‑nos: "Se quer mudar alguma coisa em si, o primeiro passo é aumentar a sua consciência sobre isso." A consciência aumenta a capacidade de se focar nos detalhes relevantes para a ação, sem julgamentos.
Se não controla o seu "jogo interior", como diz Gallwey, deixa‑se levar pelas interferências e bloqueia a sua própria felicidade. A dúvida que assola a sua mente, de que não vai ser feliz, acaba por destruir os "pequenos momentos de felicidade".
A incerteza não é inata no ser humano; as crianças, nas suas idades precoces, acreditam nelas próprias. Por exemplo, quando estão a aprender a andar e caem, não questionam as suas habilidades ou se alguma vez serão capazes de caminhar sem cair; elas simplesmente continuam a sua aprendizagem natural. Com o nosso crescimento, com uma maior consciência do mundo, da sociedade e do nosso papel em ambos, surgem a vergonha e a dúvida, que nos roubam a ingenuidade da criança. No entanto, mesmo em adultos, deveríamos ser iguais à criança que aprende a andar: há obstáculos à nossa missão de sermos felizes; contudo, o nosso papel é contorná‑los e seguir em frente.
Descomplique e foque‑se em ser feliz! Estou aqui para ajudá‑lo.
1.2. Mitos que o podem estar a impedir de ser feliz
Apesar de a nossa mentalidade sobre a felicidade ter mudado (com a evolução da sociedade, o aparecimento da internet, o acesso à informação), ainda existem alguns mitos que podem atrapalhar a construção de uma vida mais feliz, com valor e com significado — e que condicionam a forma como percecionamos a realidade e valoramos a felicidade. Vamos analisar em seguida aqueles que podem estar a impedi‑lo de alcançar o verdadeiro bem‑estar.
1.º Mito: Para ser feliz tem de estar sempre feliz
A felicidade é um estado e, como tal, não é possível estar sempre presente. Não anseie ser sempre feliz; isso seria utópico. Se entender a felicidade como um estado de alegria definitivo, viverá frustrado. Na vida terá momentos desafiadores, onde a 18 tristeza inevitavelmente estará presente, assim como outras emoções. A felicidade acontece no presente, no aqui e no agora, é a sua disposição para a vida. Focar‑se excessivamente em encontrar a felicidade contribui para uma sensação de mal‑ ‑estar e desapontamento, idealizando o conceito de felicidade em vez de a viver — desvalorizando, assim, coisas simples das rotinas diárias que se configuram como momentos felizes.
A felicidade é algo pessoal. Cada indivíduo tem a sua forma de a experienciar e sentir, e é por isso que é tão difícil estabelecer uma definição sólida. Sendo tão incerta, é também momentânea, como qualquer outra emoção ou fase da vida.
A felicidade "não faz morada", visita‑nos na casa que é a nossa vida. Uma vida fluida, dinâmica, ao longo da qual, com o tempo, aquilo que traz felicidade vai mudando e sendo ressignificado. É inevitável que as experiências, as escolhas e as pessoas com quem nos relacionamos afetem a nossa vida, incluindo aquilo que nos faz feliz. Com o passar do tempo, aquilo e aqueles que nos rodeiam podem fazer com que certas coisas deixem de nos fazer felizes ou que outras coisas passem a trazer‑nos felicidade. E está tudo bem, porque nos vamos tornando pessoas diferentes e, como tal, vamos valorizando coisas diferentes.
Admitir a vulnerabilidade e assumir que a felicidade é um estado fornece uma sensação de liberdade, desvalorizando‑se a ansiedade e a culpa, e permitindo assim usufruir e valorar cada momento.
2.º Mito: Os bens materiais trazem felicidade
A compra de bens materiais proporciona alguma satisfação inicial. No entanto, esta diminui pouco tempo depois. As pessoas adaptam‑se rapidamente às situações, pelo que o sentimento de felicidade associado à compra de algo que muito se desejava desvanece‑se com o tempo.
Conseguir aquilo que ambiciona (quando se consideram bens materiais) apenas o fará feliz durante alguns minutos ou horas. Mais importantes do que isso são as atividades diárias que desenvolve, o tipo de relação que estabelece com aqueles que o rodeiam ou mesmo o vínculo que tem ao seu trabalho, fatores cujos benefícios são muito mais duradouros. Pense comigo: os bens materiais são efémeros, apenas lhe fornecem prazer imediato. Uma vez comprados e usados, deixam de o fazer feliz. Já os vínculos, pela sua natureza, pela experiência em si, oferecem uma sensação de bem‑estar mais contínua e duradoura.
Não será no momento em que conquistar algo que muito ambicionava que passará a ser definitivamente feliz. Desengane‑se, tal não corresponde à verdade. A felicidade não é um ponto final, é um estado (algo transitório), em constante mudança. E isso não é mau: é desafiador, instiga, move, desenvolve e impulsiona.
3.º Mito: Para ser feliz não pode ter pensamentos negativos
Se acredita que ignorar os pensamentos negativos, ou tê‑los, ainda que de forma indesejada, é um sinal de que não é ou não vai ser feliz, saiba que este é um dos maiores mitos de sempre.
A felicidade não consiste em ter experiências positivas e beneficiar de circunstâncias favoráveis, evitando as negativas. Isso seria demasiado simplista e pouco realista.
Há quem entenda a felicidade como um estado agradável, livre de dor ou de circunstâncias negativas. Parece razoável. Mas um olhar mais atento revela que a felicidade pode, por vezes, depender de acontecimentos negativos, ou até mesmo da ausência de acontecimentos positivos. A verdade é que a dificuldade, a luta e a perda são, por vezes, necessárias no caminho para uma vida de maior realização e com mais valor. As adversidades e os contratempos potenciam o desenvolvimento, podendo mesmo fortalecer as relações e originar sentimentos de amor, ligação e gratidão pela ajuda prestada.
O sofrimento não é o oposto da felicidade. Muitas vezes, faz parte dela. Saber que superou algo, que realizou algo que foi muito difícil, sofrido até, mas conseguiu triunfar, é um dos maiores êxtases que podemos ter — portanto, um excelente exemplo de um momento pleno de felicidade.
A dor e o sofrimento podem potenciar o autoconhecimento, o crescimento e a autorrealização. Não tenha medo dos desafios nem dos momentos de dor; existirão sempre e é justamente a partir deles que tiramos as mais valiosas lições. É com eles que amadurece, que aprende o quanto é forte, resiliente, e desenvolve novas habilidades e conhecimentos que definitivamente o transformam na sua melhor versão e, no final, potenciam mais felicidade.
Saúde mental significa oscilar entre as emoções, fluir conforme as experiências e não manter sempre a mesma emoção, independentemente da situação, inclusive a felicidade ou o otimismo. Não acredite na ideia de que, para ter uma boa saúde mental, tem de reprimir emoções negativas. As emoções são passageiras; é natural que sinta alegria, tristeza, medo e até mesmo raiva, e é normal que experiencie várias emoções ao longo do dia e em resposta a vários acontecimentos. Ser feliz não significa sentir apenas alegria.
O equilíbrio de uma virtude é sempre melhor do que os seus extremos.
4.º Mito: Quando encontrar o verdadeiro amor, então será feliz
Este é talvez o mito mais comum, aquele que mais vezes contamos a nós próprios sobre a felicidade, e acredite que nada poderia estar mais longe da verdade. O amor é a melhor coisa do planeta, mas também pode ser a mais dolorosa, por isso, não coloque o peso da sua felicidade unicamente no amor. A Ciência mostra que esperamos que o casamento elimine todos os nossos problemas, mas isso não ocorre. Quando as pessoas se casam, passam por uma lua‑de‑mel, ou seja, uma fase de maior satisfação e emoções positivas, porém, ela não dura para sempre! Voltamos sempre ao estado de felicidade em que nos encontrávamos.
Muitas pessoas pensam na felicidade como um destino ou uma aquisição, podendo esta ser o casamento, o dinheiro ou a mudança para um novo local. Claro que coisas como estas podem contribuir para a felicidade, mas não tanto como se poderia pensar. A restante percentagem da sua felicidade está nas suas mãos. A felicidade duradoura relaciona-se mais com a forma como nos comportamos e pensamos, e com as coisas que controlamos, do que com muitas das circunstâncias da vida.
A felicidade não é, por isso, a meta emocional na corrida da vida. É um processo e um recurso, benéfico a longo prazo e que serve uma função real nas nossas vidas.
5.º Mito: Nunca mais será feliz depois de ter um problema de saúde
Quando os piores receios em relação à nossa saúde se concretizam, não nos imaginamos a ultrapassar a fase do choro e do desespero. Não nos imaginamos a viver novamente a felicidade. No entanto, as nossas reações e os nossos pressentimentos sobre este pior cenário são regidos por um dos mitos da felicidade. Perante os resultados desfavoráveis dos testes médicos, muito pode ser feito para aumentar a probabilidade de o nosso tempo de vida com a doença não ser só miséria e falta de objetivo. Na verdade, pode ser um tempo de crescimento e significado, existindo centenas de estudos que fundamentam esta ideia.
A Ciência demonstra que temos o poder de decidir o que é e o que não é a nossa experiência. Considere que, durante cada minuto do seu dia, está a escolher prestar atenção a algumas coisas e a optar por ignorar, negligenciar ou afastar‑se da maioria das restantes. Aquilo em que escolhe concentrar‑se passa a fazer parte da sua vida e o resto fica de fora. Pode ter uma doença crónica, por exemplo, e passar a maior parte dos seus dias a pensar na forma como esta arruinou a sua vida. Todavia, em alternativa, pode concentrar‑se na sua rotina de ginásio, ou conhecer as suas sobrinhas, ou ligar‑se ao seu lado espiritual. Sei que neste momento pode estar a pensar que, em alguns casos, esta escolha nem sempre é possível. É verdade, mas esses casos são a exceção e, como exceção que são, o seu número é muito reduzido. Não deixe que a sua visão de felicidade tolde a forma como acolhe esta ideia. Recordo‑lhe que a felicidade vai sendo ressignificada e que pode mudar a sua vida mudando simplesmente a sua atitude mental.
A felicidade não é um mistério e, embora pareça difícil, é possível nutri‑la através de uma vida com propósito.
6.º Mito: Conseguir o emprego dos seus sonhos vai fazê‑lo feliz
Na origem deste mito da felicidade está a ideia errada de que, apesar de não ser feliz agora, certamente será quando conseguir o seu emprego de sonho.
No entanto, pode deparar‑se com um problema quando esse emprego, aparentemente perfeito, não o fizer tão feliz como esperava, ou quando essa felicidade for muito breve. Alimenta a ideia de que será feliz quando atingir um certo nível de prosperidade e sucesso. Porém, essa felicidade é ilusória ou de curta duração, levando a emoções contraditórias.
A chave da felicidade não está no sucesso que tem, mas sim no que faz com ele; não é o nível do nosso rendimento, é a forma como dele usufruímos.
7.º Mito: Status e poder geram felicidade
Perseguir o prestígio é uma armadilha: nunca estará satisfeito, nunca nada chegará. Traz consigo a comparação, inimiga mortal da felicidade. Transforma a felicidade em algo voltado para o exterior, acabando por fazer coisas que aumentem o seu estatuto aos olhos dos outros. Passa a ser tudo sobre e para os outros, nada para e sobre si.
Paralelamente, o facto de receber feedback positivo de outras pessoas em relação ao seu desempenho não o torna necessariamente mais feliz. A felicidade é uma jornada pessoal.
Felicidade também é aceitar o que a vida oferece no momento, em vez de estar preso a uma ilusão de um futuro de poder e de status. Para ser feliz não tem de ser extraordinário, não tem de ter uma vida extraordinária, fazer ou ter coisas fora do vulgar. Apenas tem de viver com as circunstâncias da vida, aceitando‑as, gerindo‑as e não lutando contra elas.
Insistir em maximizar a felicidade pode conduzir à infelicidade.
Todos estes mitos condicionam a sua vida porque vinculam a felicidade a algo que está fora do seu controlo, isentando-o de responsabilidade, o que só contribui para aumentar a própria infelicidade. Paralelamente, ainda que sejam alcançados objetivos, como um novo trabalho, amor, status ou poder, perceberá rapidamente que as emoções que estas conquistas despertam são passageiras e incapazes de gerar um estado contínuo de felicidade, gerando obviamente frustração e culpa.
Desconstruir as crenças irreais sobre a felicidade propicia maior controlo sobre a própria vida e sobre as decisões toma‑ das. Não é necessário esperar por mudanças externas para conquistar a felicidade, mas sim transformar a sua mentalidade e dedicar mais tempo às coisas que lhe trazem mais prazer, encontrando assim a felicidade nas coisas simples da vida.
Tenha em mente que não existe um manual para ser feliz, por isso, não se deixe condicionar por certos pensamentos e crenças que sabotam a sua vida. Além de não serem realistas, fazem com que deixe de viver plenamente, voltando‑o para o futuro, na ânsia de encontrar algo ou alguém que lhe traga a verdadeira felicidade.
Esperar que grandes mudanças encham o seu coração de uma satisfação plena e imutável é o maior erro que pode cometer numa vida que se quer fluida e leve.
Pense nisso: viver é a única forma de ser feliz