Sofia Nicholson, de 56 anos, falou abertamente sobre a menopausa, em conversa com a imprensa, recentemente.
"É um período de grandes alterações, aprendemos a lidar com elas, mas não é drama nenhum. Obviamente que há alterações e coisas que influenciam um bocadinho tudo o que está dentro e fora e à nossa volta. Mas eu acho que não se trata de resiliência, trata-se de encararmos a situação e pensar o que podemos fazer com isso", começou por dizer a atriz, acrescentando que encara o processo com humor.
"Eu tenho que rir, tenho que estar sempre a rir. Para mim, um dia sem rir não dá. Lá está, temos de transformar aquilo que pode parecer um drama, mas não é um drama. Por exemplo, quando as meninas entram na fase fértil - da qual eu saí - também têm que se adaptar a uma nova vida, a uma nova realidade. Não é o fim do mundo, temos de aceitar tranquilamente", vincou.
A perda de memória é algo que preocupa a artista, até por causa da respetiva profissão. "Tinha uma memória muito fotográfica, quando me apresentavam alguém, não em esquecia dos nomes. Agora, fico: 'Espera aí, eu conheço-te. Lembra-me de onde é que eu te conheço'. Há alturas em que, agora, digo: 'Olha, tenho 56 anos. Dá-me um desconto'. É ir por aí. Há muitas vantagens nesta nova fase, acreditem", continuou, às gargalhadas.
Por fim, enumerou algumas dessas vantagens... e desvantagens. "Só o facto de não ter que pensar que todos os meses há a menstruação, é um alívio muito grande. Depois, há uma espécie de calma, que vem, não sei, com a maturidade. Os 50 trouxeram-me uma serenidade, mais ou menos nessa fase. Sinto-me muito melhor do que quando tinha 30. Por outro lado, acordo a meio da noite cheia de calor. Há uma coisa que me tem acontecido muito, que é: acho que acabo as frases, mas não as acabo. Lá está, a tal memória de passarinho, mas que não está a correr assim tão mal, porque consigo fazer 18 cenas num dia. São mais sintomas físicos do que mentais ou emocionais", rematou Sofia Nicholson.
