As previsões do Tarot para 2025 foram reveladas em direto no Facebook da SELFIE pela taróloga e life coach Vera Xavier. Descubra agora o que o futuro reserva para os nativos do signo Capricórnio.
Capricórnio - O Dependurado
Os capricornianos e as mudanças não têm uma boa relação. O Dependurado pede que dê a volta às coisas e mude de perspetiva. Nós estamos habituados a ver as coisas sempre da mesma perspetiva: a nossa. Mas temos de sair dos nossos sapatos e temos de começar a ver a vida de outra forma. Temos de nos colocar no lugar dos outros, temos de observar de fora. Precisamos de nos afastar das situações e das pessoas para conseguirmos ver de uma forma mais distante, para termos alguma isenção, para conseguirmos ser justos para com os outros. Se nos mantivermos em nós, não saímos do pensamento mecânico. O nosso pensamento mecânico é estarmos permanentemente a defender-nos. Nem sequer ouvimos aquilo que os outros dizem, porque a nossa mente está sempre em modo defesa. Nós não conseguimos sequer ouvir o outro, porque o outro está a dizer alguma coisa e nós já estamos a pensar naquilo que vamos dizer para nos defendermos. E isto é um problema nas relações todas. A nossa mente é tão insegura, que ela não é capaz de ouvir com o coração aberto, de parar e ouvir o que a outra pessoa está a dizer, de parar e ouvir o que é que aquele grito, aquele gesto descabido está a querer dizer, o que é que está por detrás daquela frase infeliz... a nossa mente não é capaz de perceber que aquilo nem sequer é nosso, não é para nós... que aquele desabafo, aquele insulto, aquela energia negativa não é nossa, é daquelas pessoas. E nós temos de perceber o que é que está por detrás desse tipo de atitudes e não deixar que aquilo nos afete. É parar e dizer: "O que é que se passa contigo? O que é que aconteceu para te deixar assim? Vamos conversar?" E não responder de uma forma defensiva. Sei que isto é difícil e que a nossa mente não está preparada para isto, porque ela tem imenso medo e está sempre a defender-nos, mas não é preciso estarmos sempre a defender-nos. Tem de haver um momento de silêncio, em que deixamos que a pessoa se acalme, podemos e devemos dizer que a pessoa pode ter ultrapassado os limites, de uma forma muito tranquila, e a seguir dizemos: "O que é que se passa? Vamos conversar? O que é que aconteceu? Por que é que estás nervosa/o?" Portanto, é perceber o que é que está por detrás daquela atitude às vezes irracional de um momento para o outro. É compreender o que é que se passa com aquela pessoa e perceber que aquilo não é para mim, porque eu não fiz nada. Aquela pessoa está a querer magoar-me, mas aquela pessoa é que está magoada. Isto é tão importante para que as nossas relações comecem a funcionar melhor. Tudo isto para dizer que têm de mudar a perspetiva, têm de começar a ver as situações de um outro ponto de vista, porque, senão, isto nunca muda, porque a nossa mente está no automático. Por isso falei no exercício de nos colocarmos nos sapatos dos outros e recomendo vivamente a todos que leiam um livro ou outro sobre comunicação não violenta e percebam como pequenas coisas podem ajudar a que a nossa comunicação seja muito mais saudável.