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Sebastião Bugalho impedido de entrar na Venezuela e retido no aeroporto

A delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, na qual está integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, foi impedida de entrar na Venezuela, denunciou na passada sexta-feira, dia 26, o líder do PP espanhol, Alberto Núñez Feijóo.

Sebastião Bugalho
Sebastião Bugalho

O presidente do PP, de Espanha, Alberto Núñez Feijóo, denunciou na conta na rede social X que esta delegação está retida no aeroporto de Caracas, depois de ter sido impedida de entrar no país.

O líder do PP exigiu a "libertação imediata" e que o Governo de Espanha disponibilize os meios necessários para o efeito, noticiou a agência Efe.

"Acabo de ser informado que a delegação do PP, composta por dez deputados, senadores e parlamentares europeus está retida no aeroporto de Caracas pelo regime de [Nicolás] Maduro [presidente da Venezuela]", realçou o líder da oposição em Espanha.

Numa outra mensagem, o líder do PP tinha garantido que estava em contacto com a venezuelana María Corina, da oposição. Entretanto, 

Deputados, eurodeputados e senadores do PP, numa delegação onde está incluído o português Sebastião Bugalho, eleito pela Aliança Democrática (AD), deslocaram-se à Venezuela para assistir às eleições presidenciais do próximo domingo, dia 28.

Também a CNN Portugal noticiou que a comitiva do PPE, onde se inclui Sebastião Bugalho, tinha sido impedida de entrar na Venezuela.

Também o Presidente do Panamá José Raúl Mulino denunciou que um avião que transportava vários ex-chefes de Estado que viajavam para a Venezuela para participar como observadores nas eleições de domingo foi impedido de levantar voo.

"O avião da Copa [Airlines] que transportava a [antiga] Presidente Moscoso e outros ex-Presidentes para a Venezuela não foi autorizado a levantar de Tocumen, enquanto permanecessem a bordo, devido ao bloqueio do espaço aéreo venezuelano", adiantou o chefe de Estado do Panamá na respetiva conta na rede social X.

Mais de 21 milhões de venezuelanos estão habilitados a votar nestas eleições presidenciais, cuja campanha eleitoral ficou marcada por um clima de grande tensão no país, em plena crise económica, social e política.

O atual chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), vai concorrer pela terceira vez para mais um mandato de seis anos.

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